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Plantio de milho da safra de verão 2022/2023 atinge 74,2% no Brasil

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Segundo o levantamento da Safras & Mercado, o plantio de milho da safra de verão 2022/2023 no Brasil atingiu 74,2% dos 4,196 milhões de hectares destinados, até a última sexta-feira (28). No mesmo período do ano passado, os trabalhos estavam concluídos em 72,4% da área estimada de 4,385 milhões de hectares. A média de plantio dos últimos cinco anos atingiu 66,6% no período.

Nas regiões do país, o cultivo do milho chegou a 98,2%  dos 1,204 milhão de hectares no Rio Grande do Sul, 94,8% da área estimada de 719 mil hectares em Santa Catarina, 90,2% da área prevista de 591 mil hectares no Paraná e 61% da área de 322 mil hectares em São Paulo.

Já em Mato Grosso do Sul, a semeadura já atinge 50,2% da área de 31 mil hectares, em Goiás/Distrito Federal, a mesma chega a 6,8% da área de 319 mil hectares. Em Minas Gerais e em Mato Grosso o plantio do milho de verão alcança 40,4% da área de 946 mil hectares e 20,3% da área de 33 mil hectares, respectivamente.

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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