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Piscicultores trocam informações sobre manejo no inverno

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Piscicultores integrados da Copacol estão participando de mais uma rodada de Dias de Campo. O intuito é proporcionar uma troca de experiências sobre manejos que garantem melhores resultados e rentabilidade na atividade. Os encontros são com pequenos grupos e acontecem nas propriedades dos próprios cooperados. A conversa está focada principalmente nos manejos de inverno, período de grandes desafios para a piscicultura.

De acordo com o engenheiro agrônomo de piscicultura da Copacol, Warle Ribeiro, este é um momento para os produtores trocarem experiências e tirar dúvidas. “A ideia com esses encontros é preparar o produtor para essas condições de frio na nossa região. Queremos prevenir os piscicultores para quais ações eles devem ter nessas condições extremas de temperatura, observando aspectos de nutrição e comportamento dos peixes. Além disso, como os encontros acontecem em pequenos grupos, todos se sentem mais à vontade para tirar dúvidas sobre manejos feitos por vizinhos que estão dando certo”.

Serão nove encontros que acontecem em Jesuítas, Formosa do Oeste, Nova Aurora, Cafelândia e Toledo. A Copacol é pioneira no sistema de integração na piscicultura. Atualmente, a Cooperativa possui 286 produtores integrados que, somente no ano passado, abateu 51,6 milhões de peixes.

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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