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PIB do agro cresceu 18%, melhor resultado em 28 anos, diz CNA

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O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no Brasil registrou um crescimento de 18,1% no acumulado do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, marcando o maior resultado dos últimos 28 anos. Este aumento substancial impulsionou o crescimento do PIB nacional em 3,2% na mesma base de comparação.

Dados revelam que caso o setor agropecuário não tivesse apresentado esse expressivo crescimento em 2023, o Brasil teria registrado um aumento de apenas 1,7% no PIB. Isso destaca que a agropecuária foi responsável por cerca de 47,5% da taxa de crescimento do PIB no ano. Atualmente, a participação do setor no PIB total representa 8,11%.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou que, apesar da safra recorde de grãos atingindo 322,8 milhões de toneladas na safra 2022/23, a rentabilidade do produtor rural brasileiro foi menor. Segundo a entidade, a margem bruta de lucro da soja apresentou uma queda de 68% em relação à temporada anterior (2021/22), conforme dados do Projeto Campo Futuro.

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O milho verão também enfrentou uma redução acentuada, com uma margem bruta de lucro 134% menor, enquanto a rentabilidade do milho de segunda safra caiu 122%.

Os dados foram divulgados durante uma coletiva de imprensa da CNA nesta quarta-feira (06.12), onde o presidente da entidade, João Martins, juntamente com os diretores Técnicos, Bruno Lucchi, e de Relações Internacionais, Sueme Mori, apresentaram o balanço deste ano e as perspectivas para 2024.

Além disso, o PIB do Agronegócio, considerando todos os elementos envolvidos na produção dentro e fora das propriedades, e levando em conta volume e preços em reais, deve permanecer estável ou apresentar uma queda de até 2% em 2024, sinalizando um cenário desafiador para o setor nos próximos anos.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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