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Pesquisas vão auxiliar no combate à cigarrinha do milho no Paraná

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Projetos da Rede Complexo de Enfezamento do Milho estão divididos em três eixos temáticos para produzir informações para o monitoramento e controle da praga

Instituída em 2023, a Rede Complexo de Enfezamento do Milho (Rede CEM) se prepara para levar a campo 12 projetos de pesquisa, para levantar informações científicas que ajudem a combater o avanço de doenças na lavoura transmitidas pela cigarrinho-do-milho (Dalbulus maidis). Parte dos estudos é financiada pelo Sistema Faep/Senar-PR, que lançou um edital no ano passado que previa o repasse de R$ 4 milhões para fomentar iniciativas ligadas à rede. A cigarrinha do milho começou a gerar preocupação no Estado na safra 2018/19, chegando a provocar perdas de até 80% em algumas lavouras.

Foto: Divulgação/Faep

Os 12 projetos serão realizados ao longo dos próximos três anos, divididos em três eixos temáticos. A iniciativa abrange também seis universidades e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). A Embrapa Milho e Sorgo também levará a campo um projeto complementar. “A cigarrinha-do-milho tem causados prejuízos significativos no Paraná nas últimas safras. Ainda temos grande dificuldade de manejo e falta de técnicas adequadas para fazer o controle efetivo desta praga. Só com base na ciência é que vamos conseguir definir métodos mais adequados para repassar aos produtores rurais para que possam combater esse problema”, define o presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette.

Programa vinculado à Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada (Rede AgroParaná), a Rede CEM é coordenada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) e pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com apoio do Sistema Faep/Senar-PR e da Fundação Araucária, para desenvolver metodologias para uso no meio rural.

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Eixos temáticos

Os estudos serão conduzidos em três frentes. O primeiro eixo temático diz respeito ao monitoramento, com o objetivo de compilar dados sobre a flutuação populacional da cigarrinha do milho no Paraná, de acordo com um protocolo de coleta, de armazenamento e de avaliações. Neste escopo, estão previstos três projetos.

No segundo eixo, o foco são as diferentes cultivares de milho. Em três projetos, os pesquisadores vão avaliar a resistência de diferentes variedades do grão ao complexo do enfezamento à cigarrinha do milho. As avaliações serão feitas levando em conta dois cenários: em campo e em ambiente controlado.

Por fim, há seis projetos de pesquisa vinculados ao terceiro eixo temático. Neste, os profissionais vão avaliar os melhores métodos de aplicação, a eficiência e a eficácia de

diferentes tipos de inseticidas, no combate à cigarrinha do milho. Ao longo dos estudos, os agroquímicos serão aplicados conforme um protocolo unificado.

Seminário inaugura atividades

A iniciativa teve suas atividades iniciadas oficialmente nos dias 26 e 27 de abril, no 1º Seminário da Rede Complexo de Enfezamento do Milho (Rede CEM), com a participação de 52 pessoas presenciais, além de outras que acompanharam de forma remota. Realizado na sede do IDR-Paraná, em Londrina, na região Norte do Paraná, o evento contou com apresentações dos 12 projetos contratados, além do detalhamento de como será o projeto conduzido pela Embrapa Milho e Sorgo, que vai complementar o segundo e terceiro eixos temáticos. Também houve participação de cooperativas parceiras, como Coamo, Cocamar, Copacol e Integrada.

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O Sistema Faep/Senar-PR participou do seminário, por meio de sua diretora técnica, Débora Grimm, que integra o comitê gestor da Rede CEM, e de Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) da entidade, que palestrou sobre os relatórios técnicos exigidos ao longo das pesquisas.

“A preocupação com os prejuízos causados pela cigarrinha do milho e pelos enfezamentos vem mobilizando esforços de todos os elos da cadeia produtiva. A consolidação destes esforços resultou no projeto da Rede, para financiar pesquisas que nos tragam respostas para as dúvidas do campo e viabilizar a transferência de tecnologia que fará chegar aos produtores rurais essas informações”, destaca Ana Paula Kowalski.

Cartilha auxilia no combate à doença

A cartilha “Manejo da cigarrinha e enfezamentos na cultura do milho”, desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo, com apoio do Sistema Faep/Senar-PR, orienta o produtor em relação ao enfrentamento da praga, identificação do problema e o seu correto combate no campo. O material é mais uma ferramenta para auxiliar os agricultores e fortalecer o combate da praga e das doenças que ela transmite nas lavouras de milho do Paraná, que podem levar à redução significativa da produtividade.

O material traz orientações práticas, que ajudam o agricultor a identificar e a controlar o inseto, de forma didática. A publicação também contempla fotos que exemplificam os sintomas causados pelas doenças transmitidas pela cigarrinha do milho.

A cartilha pode ser acessada de forma gratuita no site do Sistema Faep/Senar-PR, clicando aqui.

 

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

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A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

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Fonte: Pensar Agro

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