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Paulo Litro defende suspensão temporária das cobranças de financiamento do Pronaf e Pronamp

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O deputado federal Paulo Litro (PSD) protocolou ofícios ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), solicitando a suspensão da cobrança das parcelas dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) por, pelo menos, 12 meses, sem cobrança de juros ou multa.

O parlamentar destacou que agricultores e pecuaristas enfrentam uma das piores crises do setor, especialmente o mercado do boi gordo, que em 12 meses registrou uma queda acumulada de 25% no preço da arroba do animal pago ao pecuarista. Já a cadeia produtiva leiteira tem apresentado uma constante queda nos últimos anos, agravada pelo aumento da importação devido a diferença do preço pago no produto nacional em relação aos demais países do Mercosul.

“A maior parte do agronegócio é formado por pequenos e médios produtores, que não possuem outra forma de renda. Essa suspensão busca dar mais tempo para que o mercado se normalize, evitando que agricultores e pecuaristas fechem suas propriedades ou entrem na inadimplência”, ressaltou Paulo Litro.

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O deputado, que integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ressaltou que o agronegócio paranaense tem sofrido muito com a crise do setor, uma vez que o estado é o segundo maior produtor de leite do Brasil, atrás apenas de Minas Gerais, e conta como sua grande força a agricultura familiar, que representa 75% das propriedades rurais do estado.

“Os pequenos e medios produtores representam uma parcela significativa da produção paranaense. Com o objetivo de garantir que tenham condições de superar esse período de crise, defendemos junto ao Governo Federal uma suspensão temporária dos pagamentos e alongamento do prazo de amortização dos empréstimos”, disse Paulo Litro.

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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