6 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Operação padrão dos auditores da Recita preocupa o setor

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    Desde quarta-feira (21.02) os auditores fiscais federais agropecuários deflagraram uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF).

    A estratégia é semelhante à usada por outros setores do funcionalismo público, buscando melhores salários e reestruturação da carreira. O movimento gera apreensão na produção de carnes no Brasil.

    Especialistas destacam riscos relacionados ao transporte de cargas vivas durante essa paralisação, enquanto associações já reportam dificuldades que podem prejudicar o setor.

    Apesar de algumas fontes indicarem que o trânsito de cargas vivas permanece normal, relatos de problemas logísticos surgem, sinalizando potenciais consequências negativas para a indústria frigorífica.

    A extensão do movimento pode resultar em maior ociosidade nas unidades de produção, comprometendo o abastecimento de animais e impactando a produção de carnes.

    Até o momento, as operações frigoríficas mantêm-se dentro da programação estabelecida, mas especialistas destacam a necessidade de monitoramento contínuo, dada a ausência de resolução nas negociações entre o governo e o sindicato dos fiscais agropecuários.

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    Se o movimento persistir, além de prejudicar a produção, poderá impactar as exportações de carne e a saída de produtos perecíveis, gerando repercussões negativas em toda a economia.

    A mobilização dos fiscais agropecuários já provoca impactos iniciais em diversos estados, com relatos de atrasos na produção e certificação de carnes de aves, suínos e bovinos, assim como de ovos.

    A Associação dos Criadores de Mato Grosso destaca que a escala de abates aumentou recentemente, intensificando os prejuízos. Embora reconheçam a relevância das reivindicações dos servidores, as entidades ressaltam a preocupação para que o movimento não comprometa a atividade agropecuária.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Melhoramento genético revoluciona a cafeicultura e torna mais produtiva

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    A cafeicultura mineira tem experimentado avanços significativos graças às pesquisas em melhoramento genético conduzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades.

    Esses estudos resultaram no desenvolvimento de cultivares adaptadas aos diversos sistemas de produção do estado, promovendo aumentos expressivos na produtividade e aprimorando a qualidade sensorial dos cafés. Na década de 1980 a média que era de sete sacas por hectare, agora atinge 25 até 30 sacas por hectare.

    Desde a década de 1970, a Epamig coordena o Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro, que já registrou 21 cultivares com características superiores. Essas cultivares são, em sua maioria, resistentes à ferrugem, principal doença que afeta o cafeeiro, e apresentam atributos como alta produtividade, qualidade sensorial da bebida, resistência a nematoides, adequação à mecanização e adaptação a diferentes condições climáticas e de solo.

    Um dos pilares desse programa é o Banco Ativo de Germoplasma de Café, localizado no Campo Experimental de Patrocínio. Este banco é fundamental para a conservação e caracterização dos recursos genéticos do cafeeiro, servindo como base para o desenvolvimento de novas cultivares que atendam às demandas do setor produtivo.

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    Entre as cultivares desenvolvidas, destaca-se a MGS Paraíso 2, lançada em 2012. Resultado do cruzamento entre Catuaí Amarelo IAC 30 e Híbrido de Timor UFV 445-46, essa variedade apresenta porte baixo, frutos amarelos, resistência à ferrugem, maturação intermediária e excelente adaptação tanto a sistemas de cultivo irrigado quanto de sequeiro. Além disso, facilita a colheita mecanizada e possui elevado potencial para a produção de cafés especiais.

    A transferência dessas tecnologias para o campo é facilitada por projetos de avaliação de desempenho em propriedades comerciais. Essas iniciativas permitem que os cafeicultores conheçam as novas cultivares e observem seu desempenho em condições reais de cultivo, promovendo a adoção de tecnologias que resultam em sistemas produtivos mais eficientes e sustentáveis.

    De acordo com o pesquisador em cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho, as pesquisas buscam gerar conhecimento para o cafeicultor e oferecer, por meio da genética do café, aumento de produtividade e transformação no sistema produtivo. “São 587 municípios cultivando café, somos o estado maior produtor de café do Brasil, detemos média de 50% da área cafeeira e 40% da produção nacional. São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”, explica.

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    Fonte: Pensar Agro

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