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Operação padrão dos auditores da Recita preocupa o setor

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Desde quarta-feira (21.02) os auditores fiscais federais agropecuários deflagraram uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF).

A estratégia é semelhante à usada por outros setores do funcionalismo público, buscando melhores salários e reestruturação da carreira. O movimento gera apreensão na produção de carnes no Brasil.

Especialistas destacam riscos relacionados ao transporte de cargas vivas durante essa paralisação, enquanto associações já reportam dificuldades que podem prejudicar o setor.

Apesar de algumas fontes indicarem que o trânsito de cargas vivas permanece normal, relatos de problemas logísticos surgem, sinalizando potenciais consequências negativas para a indústria frigorífica.

A extensão do movimento pode resultar em maior ociosidade nas unidades de produção, comprometendo o abastecimento de animais e impactando a produção de carnes.

Até o momento, as operações frigoríficas mantêm-se dentro da programação estabelecida, mas especialistas destacam a necessidade de monitoramento contínuo, dada a ausência de resolução nas negociações entre o governo e o sindicato dos fiscais agropecuários.

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Se o movimento persistir, além de prejudicar a produção, poderá impactar as exportações de carne e a saída de produtos perecíveis, gerando repercussões negativas em toda a economia.

A mobilização dos fiscais agropecuários já provoca impactos iniciais em diversos estados, com relatos de atrasos na produção e certificação de carnes de aves, suínos e bovinos, assim como de ovos.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso destaca que a escala de abates aumentou recentemente, intensificando os prejuízos. Embora reconheçam a relevância das reivindicações dos servidores, as entidades ressaltam a preocupação para que o movimento não comprometa a atividade agropecuária.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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