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O presidente do IA, Isan Rezende, diz que o acordo sobre o Aquífero Guarani reforça o desenvolvimento sustentável

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O presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, expressou sua satisfação com a recente promulgação do Acordo sobre o Aquífero Guarani, marcando um passo significativo na cooperação entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O decreto presidencial, de número 11.893, datado de 23 de janeiro de 2024, formaliza o compromisso assumido pelas nações em San Juan, em 2 de agosto de 2010.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA)

“A promulgação representa um marco significativo na cooperação entre esses países, visando à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos hídricos transfronteiriços do Sistema Aquífero Guarani, localizado em seus territórios”, destacou Isan Rezende.

O acordo, que reforça os princípios de soberania, responsabilidade ambiental e desenvolvimento sustentável, está alinhado às resoluções das Nações Unidas sobre a soberania permanente sobre os recursos naturais e o direito dos aquíferos transfronteiriços.

Segundo Rezende, o documento é fundamental para a gestão racional e sustentável dos recursos do Aquífero, estabelecendo diretrizes que promovem a cooperação entre as partes signatárias.

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“Com foco na utilização equitativa dos recursos do Aquífero, o acordo busca garantir que a exploração dessas águas subterrâneas seja realizada de maneira responsável e equilibrada entre os países envolvidos. Isso é essencial não apenas para a preservação do meio ambiente, mas também para assegurar o acesso sustentável à água para as gerações futuras”, completou Rezende.

O Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce subterrânea do mundo, abrange parte dos territórios do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O pacto celebrado agora formaliza o compromisso conjunto desses países em garantir a preservação desse recurso estratégico e essencial para suas populações. A expectativa é de que a cooperação reforçada proporcione avanços significativos na gestão responsável e compartilhada do Aquífero Guarani, contribuindo para um futuro mais sustentável na região.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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