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Newcastle: Mapa reduz área de emergência zoossanitária no RS

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou a redução da área de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul após a detecção de um caso de Doença de Newcastle em Anta Gorda. A medida foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A área de emergência, inicialmente abrangendo uma região maior, agora está restrita aos municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. A mudança visa concentrar esforços de controle e erradicação da doença em uma área mais delimitada.

Além da revisão da área de emergência, o MAPA também atualizou a suspensão da certificação para exportação de carnes de aves e produtos avícolas. O número de municípios com a certificação suspensa foi reduzido de 35 para 8.

China, Argentina e México continuam a impor restrições à importação de produtos avícolas de todo o Brasil. No entanto, para o estado do Rio Grande do Sul, as restrições permanecem apenas com Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai.

Outros países, incluindo África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Vanuatu e Vietnã, adotam protocolos sanitários baseados em zonas de restrição.

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O MAPA enfatizou que as regras de suspensão são revisadas diariamente, conforme as negociações em andamento com países parceiros. “Todas as ações necessárias para erradicar o foco da doença estão sendo apresentadas”, afirmou o ministério.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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