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Nespresso lançará cápsulas de café à base de papel compostável

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Após três anos de pesquisa e desenvolvimento, a Nespresso criou uma cápsula à base de papel compostável para entrar no lucrativo mercado de máquinas de café caseiras com alternativas cada vez mais ecológicas. Segundo a empresa, a demanda dos consumidores por embalagens compostáveis está crescendo.

Em comunicado, a Nespresso informou que a nova linha será testada inicialmente na França e na Suíça no sistema Nespresso Original e deverá ser lançada em diversos outros países europeus dentro de um ano. De acordo com a empresa, cerca de 45% dos franceses agora fazem compostagem doméstica de um ou mais tipos de resíduos biodegradáveis.

Como uma alternativa para quem prefere e tem acesso a uma composteira, a inovação visa ampliar as escolhas sustentáveis já oferecidas aos consumidores. Podendo ser utilizadas nas máquinas já existentes, as novas cápsulas não substituirão as atuais, apenas oferecerão uma alternativa para quem quiser compostá-las em vez de descartá-las em pontos de reciclagem. Hoje, a Nespresso oferece mais de 100 mil pontos de coleta de reciclagem de cápsulas de alumínio em 70 países.

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O CEO Guillaume Le Cunff, destacou que a inovação “é um complemento. O objetivo é oferecer uma escolha.” 

Ainda segundo Le Cunff, a cápsula compostável à base de papel complementará nossa oferta de cápsulas de alumínio recicláveis e feitas com 80% de alumínio reciclado. A cápsula à base de papel não comprometerá a experiência do sabor, nem a qualidade do café.  

Até a criação das novas cápsulas compostáveis, foram necessários três anos de pesquisa e cerca de 28 protótipos para encontrar o modelo certo.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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