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Na Alemanha ministro afirma: “Nós produzimos com respeito ao meio ambiente”

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Durante o lançamento da segunda fase da campanha internacional de sustentabilidade da proteína animal promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, pediu que o setor produtivo brasileiro mostre que é possível produzir sem prejudicar o meio ambiente.

O evento aconteceu na manhã de domingo (08.10) no estande da ABPA na Anuga, a maior feira de alimentos do mundo, realizada em Colônia, na Alemanha. Durante sua fala, Fávaro destacou a revolução realizada pelo Brasil na intensificação da produção de alimentos sem expandir as áreas de preservação ambiental do país.

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Nos últimos cinco décadas, o Brasil transformou-se de importador em um dos maiores exportadores do mundo, aumentando a produtividade sem necessidade de expansão das áreas cultivadas.

“Somos um exemplo de sustentabilidade. O maior desafio de hoje é mudar a narrativa de que os produtores brasileiros prejudicam o meio ambiente. Isso é falso. Nós produzimos com respeito ao meio ambiente. Este é um desafio que envolve todos nós. Campanhas como essa, que buscam esclarecer, trazer a verdade e convidar nossos compradores e parceiros para visitar o Brasil e conhecer a realidade de nossa produção, ampliam as oportunidades de negócios e beneficiam muito nossa economia e nossa população”, enfatizou o ministro.

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Nos últimos nove meses, o presidente Lula tem visitado vários países, reforçando a diplomacia brasileira e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), tem trabalhado intensamente com os parceiros comerciais, resultando na abertura de 51 mercados para diversos produtos da agropecuária brasileira.

O ministro Fávaro também visitou as empresas de carne de aves e suínos no Pavilhão Brasileiro da feira.

A campanha internacional “Good Food – Sustainable Protein” destaca os atributos que diferenciam a sustentabilidade da avicultura e da suinocultura brasileiras. Nessa fase, foi lançado um portal de notícias focado na divulgação de iniciativas de sustentabilidade promovidas pelas agroindústrias e pelo setor produtivo do Brasil. O portal será atualizado regularmente, incluindo informações, artigos, vídeos e outras ações relacionadas à preservação ambiental, desenvolvimento econômico e social, e governança das empresas.

O site está disponível nos endereços www.proteinasustentavel.com (versão em português) e www.braziliansustainableprotein.com (em inglês). O lançamento da campanha também incluiu a apresentação de um vídeo sobre sustentabilidade, destacando os pontos que definem o perfil sustentável da cadeia de proteína animal do país.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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