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Minas Gerais supera marca histórica na geração de energia solar

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Minas Gerais estabeleceu um novo recorde ao ultrapassar 4 GW de capacidade instalada na geração de energia solar centralizada, consolidando sua posição como líder nacional nesse segmento. Com esse marco, o estado se destaca à frente da Bahia e do Piauí, que ocupam, respectivamente, o segundo e terceiro lugares no ranking da energia solar fotovoltaica.

A geração de energia solar centralizada se dá por meio da construção de grandes usinas solares estrategicamente localizadas para capturar a luz solar. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 32,71% de toda a geração solar centralizada do Brasil está concentrada em Minas Gerais, contribuindo significativamente para a matriz elétrica do estado, que é composta em quase 20% por essa fonte de energia.

O Governo de Minas tem priorizado o fortalecimento do setor de energia solar fotovoltaica, implementando políticas públicas que incentivam a atração de investimentos em energia renovável. Incentivos fiscais, como a isenção do pagamento de ICMS para consumidores que utilizam sistemas de geração distribuída, têm impulsionado o setor e contribuído para o crescimento da capacidade instalada.

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O projeto Sol de Minas, iniciativa lançada pelo Governo do Estado em 2019, tem desempenhado um papel fundamental na diversificação da matriz energética de Minas Gerais, estimulando empreendimentos solares de geração centralizada e promovendo a adoção de sistemas solares de geração distribuída.

Medidas como essa têm possibilitado o aumento da capacidade de geração de energia elétrica, fortalecendo a cadeia produtiva local e contribuindo para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

A recente entrada em operação de novos empreendimentos nos municípios de Paracatu e Jaíba, que incrementaram em 220,5 MW a matriz elétrica do estado, foi decisiva para que Minas Gerais alcançasse e superasse o marco histórico de 4 GW de geração solar fotovoltaica centralizada.

Com informações da Agência Minas

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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