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Minas Gerais e Mato Grosso unem forças para impulsionar o agronegócio brasileiro

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Minas Gerais e Mato Grosso, dois estados-chave no cenário agrícola do Brasil, uniram forças para fortalecer o agronegócio. A Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro-MT) e a Associação Mineira dos Engenheiros Agrônomos (SMEA) formalizaram um Acordo de Cooperação Técnica e Científica, marcando um passo significativo na promoção do desenvolvimento sustentável e na troca de conhecimentos dentro do setor.

Isan Rezende e Marcos Gervásio assinam o acordo, sob o testemunho de Lúcio Borges e Emílio Mouchrek

Este acordo não apenas visa fortalecer os debates sobre questões de interesse nacional relacionadas à engenharia agronômica, mas também incentiva a colaboração e a partilha de experiências profissionais. A ênfase recai na produção responsável de alimentos, fibras, grãos, energia e processamento agroindustrial, com um olhar atento para a sustentabilidade e a segurança alimentar.

A participação do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), o Engenheiro Civil Marcos Gervásio, e do ex-presidente do CREA-MG, o Engenheiro Civil Lúcio Borges, destaca a importância institucional deste acordo. Ao unirem esforços, as duas entidades comprometem-se a impulsionar o avanço da profissão e do setor agropecuário em conjunto.

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O presidente da Feagro-MT, engenheiro Isan Rezende, expressa a importância estratégica desse acordo para a engenharia agronômica e para o agronegócio brasileiro. Ele enfatiza que, por meio da colaboração e da troca de conhecimentos, é possível impulsionar a produção agroindustrial de maneira sustentável, responsável e segura para a sociedade.

“Este acordo representa um marco significativo não apenas para nossos Estados, mas também para toda a comunidade agronômica e para o futuro do agronegócio brasileiro. Estamos comprometidos em fortalecer nossa profissão e impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor, através da colaboração e troca de conhecimentos entre Minas Gerais e Mato Grosso. Acreditamos que, juntos, podemos enfrentar os desafios atuais e futuros da agricultura, promovendo práticas responsáveis que beneficiem toda a sociedade. Estou entusiasmado com as possibilidades que este acordo nos oferece e ansioso para ver os frutos dessa parceria florescerem”, comentou Rezende

“A Associação Mineira dos Engenheiros Agrônomos, sob a presidência do Mestre, Emílio Mouchrek, que celebra 90 anos de existência neste ano, desempenha um papel destacado na defesa e promoção dos interesses dos Engenheiros Agrônomos de Minas Gerais. A assinatura deste acordo promete uma sinergia ainda mais forte entre as duas associações, permitindo a realização de iniciativas conjuntas que beneficiem não apenas os profissionais da área, mas toda a sociedade, por meio de práticas sustentáveis e inovações na agronomia”, frisou Isan Rezende.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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