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Milho começa a semana em alta: mercado favorável impulsiona preços e gera otimismo

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O cenário para o mercado de milho é positivo, com expectativas de alta sustentada nos preços. A combinação de fatores como a qualidade da safra brasileira, a demanda interna e externa, com o aumento da tensão no Oriente Médio, somado ao período de incerteza de quando os Estados Unidos irão começar a reduzir as taxas de juros, mexeram com o câmbio ao longo da semana, criando um cenário otimista.

Diversos fatores contribuem para esse cenário favorável, impulsionando o setor e gerando oportunidades para produtores e demais agentes da cadeia:

A safra brasileira progride em ritmo acelerado, com 80% das áreas em fase de floração ou desenvolvimento vegetativo. A qualidade das lavouras, em geral, é boa, com exceção de algumas regiões pontuais que sofreram com chuvas irregulares.

O mercado interno continua um pouco lento, com exportações acumulando 7 milhões de toneladas entre janeiro e março, abaixo do mesmo período em 2023. No cenário internacional, os preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago apresentam tendência de baixa, sinalizando uma ampla oferta global.

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Paralelamente, o plantio do milho nos Estados Unidos avança em bom ritmo, com condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento inicial das lavouras.

Um fator adicional que influencia o mercado é a retenção de soja nos armazéns, acima do normal. Isso leva alguns produtores a optarem pela venda do milho para buscar capitalização e honrar compromissos financeiros.

O valor médio da saca de milho no Brasil atingiu R$ 56,88 no dia 18 de abril, um aumento de 0,10% em relação à semana anterior. As principais regiões produtoras registraram elevações nas cotações, com destaque para Campinas/CIF (1,60%), Mogiana Paulista (1,72%) e Rondonópolis (2,27%).

O mercado do milho vive um momento de oportunidades, impulsionado por diversos fatores favoráveis. Produtores, traders e demais agentes da cadeia podem se beneficiar desse cenário positivo, desde que estejam atentos às tendências do mercado e às melhores estratégias de atuação.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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