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Mato Grosso lidera confinamento bovino com 428 milhões de animais

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O Censo de Confinamento realizado pela empresa DSM-Firmenich, revela que Mato Grosso mantém a liderança no país no número de bovinos confinados, totalizando 428 milhões de animais, com os números se mantendo estáveis em relação a 2022.

Os dados mostram ainda que São Paulo ocupa a segunda posição, com 1,281 milhão de cabeças (alta de 4%), seguido por Goiás, com 1,093 milhão (queda de 3%), Minas Gerais, com 816,98 mil cabeças (alta de 6%), e Mato Grosso do Sul, com 775,55 mil animais (queda de 6%).

Hugo Cunha, gerente técnico de Confinamento da DSM-Firmenich para a América Latina, informa que a estabilidade prevista para este ano leva em consideração a alta do custo do boi magro e a queda nos preços do boi gordo.

Cunha ressalta que esses números podem ser revisados nas próximas rodadas, uma vez que já se observa no mercado uma redução no valor da reposição diária do boi gordo e na dieta alimentar dos animais.

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Os dados também apontam para uma mudança no cenário de confinamento nas fazendas brasileiras de um ano para outro. Os grandes confinamentos, que abrigam mais de 10 mil bovinos, têm aumentado e representam atualmente 52% do mercado, enquanto os pequenos confinamentos, que têm menos de mil animais, têm diminuído e agora representam apenas 3% do total de animais confinados.

Além disso, a DSM-Firmenich divulgou os resultados das análises zootécnicas e financeiras feitas em confinamentos de oito estados ao longo do segundo semestre de 2022, dentro do seu Tour de Confinamento.

Os animais avaliados, em sua maioria machos inteiros da raça nelore e cruzamentos, apresentaram um ganho médio de 9,07 arrobas em 122 dias, com peso vivo inicial médio de 12,7 arrobas e peso final de 21,77 arrobas.

Também foi verificado um ganho diário de peso de 1,654 quilo, ganho diário de carcaça de 1,11 quilo e rendimento de carcaça de 56,04%. Em termos financeiros, o retorno sobre o investimento (ROI) foi de 2% no período para os produtores.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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