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Mato Grosso inaugura a maior indústria de óleo de algodão do Brasil

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Mato Grosso deu um passo importante para fortalecer sua indústria agroindustrial com a aprovação do diferimento de ICMS para operações internas com óleo bruto de algodão. A medida, sancionada pelo Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) em 30 de agosto, viabiliza a inauguração da maior planta industrial de óleo de algodão do país, que será operada pela Icofort Agroindustrial S/A em Nova Mutum.

Essa nova unidade industrial, que deve começar a funcionar ainda este ano, terá a capacidade de processar 198 mil toneladas de caroço de algodão por ano e refinar 108 mil toneladas de óleo bruto. Além de alavancar a produção local, a fábrica também vai gerar 156 empregos diretos e aproximadamente 600 indiretos, estimulando diversos setores econômicos como o cultivo de algodão, a produção de insumos agropecuários e a logística.

O estado de Mato Grosso, já conhecido por sua expressiva produção de algodão, reforça ainda mais sua cadeia produtiva com essa nova instalação. Além de processar o caroço de algodão local, a planta vai adquirir óleo bruto de fornecedores do estado, garantindo o abastecimento necessário para atender à crescente demanda por óleo vegetal refinado no mercado brasileiro.

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A aprovação do diferimento de ICMS foi defendida pela Fiemt junto ao Condeprodemat como uma estratégia para incentivar o crescimento da indústria local, criando novas oportunidades para produtores e fornecedores em Mato Grosso.

Para o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, essa conquista coloca o estado em um novo patamar dentro da agroindústria nacional. “A nova fábrica da Icofort em Nova Mutum é um marco no desenvolvimento industrial de Mato Grosso, gerando empregos, fortalecendo a economia e posicionando o estado como um polo estratégico na produção industrial,” afirmou Rangel, destacando o compromisso da Fiemt com o desenvolvimento econômico sustentável na região.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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