NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Mato Grosso deve passar a Argentina na safra 2023, comemora presidente do Instituto do Agronegócio

Publicado em

O estado de Mato Grosso, destaque na produção de grãos no Brasil, está se aproximando de um marco histórico: sózinho o estado deve produzir o dobro da produção total da Argentina em 2023.

No atual cenário, a safra argentina está estimada em torno de 20 milhões de toneladas. Em contrapartida, Mato Grosso está projetando uma produção de 40 milhões de toneladas.

Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, este desenvolvimento positivo é reflexo do papel crucial desempenhado pelo estado de Mato Grosso no fomento ao crescimento do setor agrícola do país. “Os avanços na produção do estado refletem a força e a resiliência do agronegócio brasileiro. Esse resultado não apenas impulsiona nossa economia, mas também demonstra a importância estratégica do setor na garantia da segurança alimentar tanto para a população nacional quanto global”.

Ele lembrou que não apenas Mato Grosso, mas também o Paraná, com uma safra prevista de 24 milhões de toneladas de grãos, deve superar o país vizinho. “Isso não apenas fortalece nossa posição como líderes na produção de grãos, mas também reforça o papel essencial que desempenhamos no cenário global de alimentos. O agronegócio brasileiro continua a ser um pilar fundamental para a economia do país”, comemorou Isan.

Leia Também:  Chuva e calor aceleram o aparecimento de pragas que podem aumentar prejuízos

ECONOMIA – O presidente do IA também destacou o peso que essa evolução do agronegócio representa no contexto econômico mais amplo, lembrando que  o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional foi impulsionado pela safra recorde no campo – que, por sua vez, influencia também em uma maior movimentação de agrosserviços no País.

“Os resultados do crescimento do PIB são motivo de otimismo, principalmente devido ao impulso proporcionado pela safra recorde no campo. Esses dados refletem a resiliência e a capacidade de adaptação do setor agrícola, que continua desempenhando um papel fundamental na economia brasileira. A capacidade de superar desafios e aproveitar oportunidades é uma característica marcante do nosso agronegócio.”

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, mensurado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP em colaboração com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apresentou um crescimento de 0,19% no primeiro trimestre de 2023. O Cepea/CNA estima que a participação do setor na economia fique próxima de 24,5% em 2023.

Leia Também:  Tecnologia agrícola 4.0 impulsiona produtividade no campo

O segmento agrícola, por sua vez, registrou um crescimento de 0,66%, impulsionado pelos bons resultados no segmento primário, na agroindústria e nos serviços agrícolas. Contudo, o setor de insumos enfrentou uma queda devido à desvalorização dos fertilizantes e defensivos.

“Esses desenvolvimentos sinalizam um cenário de mudanças e crescimento no setor agrícola brasileiro, que tem contribuído significativamente para a economia do país e para a segurança alimentar global”, completou Isan Rezende.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Tecnologia agrícola 4.0 impulsiona produtividade no campo

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA