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Isan Rezende, presidente da Feagro-MT participa de debate na TV Pantanal

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O presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT), Isan Rezende, participou de um debate ao vivo no programa Opinião da TV Pantanal. Ao lado dos renomados jornalistas mato-grossenses Paulo Coelho e Professor Louremberg, Rezende discutiu questões cruciais sobre a importação de arroz no Brasil e outros temas de grande importância para o agronegócio.

Durante a discussão, Rezende enfatizou a necessidade de um planejamento estratégico governamental a longo prazo para o setor do agronegócio. “Os segmentos importantes da economia nacional não podem continuar a serem tratados domesticamente como se fosse um assunto de fundo de quintal a bel prazer de cada governo. Precisamos de um planejamento governamental estratégico de 50, 100 anos, construído em parceria com todos os agentes da cadeia do agronegócio”, destacou.

O presidente da Feagro ressaltou que essa estratégia deve visar a estruturação do setor produtivo brasileiro, especialmente diante dos desafios impostos pela geopolítica mundial. A visão de longo prazo, segundo ele, é essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário global.

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Assista o programa clicando aqui

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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