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Isan Rezende defende plano safra mais robusto e à altura de sua importância para o País

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O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, reafirmou nesta semana que o agronegócio brasileiro precisa de um Plano Safra  para o desenvolvimento econômico e social do país.

A declaração foi dada após a apresentação da proposta da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para o próximo ciclo de financiamento, apresenta durante reunião semanal da bancada no Congresso Nacional, na última terça-feira (29.04).

“A proposta apresentada pela FPA representa um avanço importante. O setor precisa de previsibilidade, crédito acessível e condições mínimas para continuar produzindo. Isso vale, sobretudo, para os pequenos e médios produtores, que são a base da segurança alimentar do país”, avaliou Rezende.

Para ele, o Plano Safra precisa deixar de ser tratado como um mecanismo de apoio pontual e passar a ser considerado uma ferramenta estratégica de política econômica. “O agronegócio não é só uma atividade produtiva — é uma âncora contra a inflação, um motor de geração de empregos e uma das principais fontes de divisas do país. Ignorar isso é um erro estratégico”, afirmou.

Rezende também chamou atenção para a defasagem do atual modelo de financiamento rural, classificado por parlamentares da FPA como “arcaico”. Segundo ele, o setor enfrenta entraves burocráticos e instabilidade no acesso ao crédito, o que dificulta o planejamento do produtor.

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“O produtor rural precisa saber com antecedência as condições de financiamento, os critérios para seguro rural e os mecanismos de apoio disponíveis. Não se pode mais admitir interrupções como a que ocorreu em fevereiro. Isso coloca em risco a safra e todo o ecossistema que depende dela”, disse.

Entre os pontos destacados pelo presidente do IA está a proposta da bancada ruralista de destinar R$ 25 bilhões à equalização de juros e reservar pelo menos R$ 5,99 bilhões à subvenção do seguro rural. Na avaliação de Rezende, esses valores são compatíveis com a necessidade de ampliar a competitividade do agro e proteger o produtor contra perdas imprevisíveis.

“Estamos falando de um setor que representa quase 25% do PIB nacional. No entanto, o nível de subsídios que recebe está muito abaixo do praticado em outros países concorrentes. Isso compromete a competitividade e penaliza quem produz com eficiência, apesar das adversidades”, afirmou.

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Rezende também endossou o posicionamento da senadora Tereza Cristina, vice-presidente da FPA no Senado, que defendeu o agro como uma política eficaz de combate à inflação. “A senadora está correta. O abastecimento regular e os preços controlados no campo impactam diretamente o custo de vida do brasileiro. Investir no agro é investir na estabilidade do país”, reforçou.

Por fim, o presidente do Instituto do Agronegócio destacou que o novo plano apresentado pela FPA e entregue ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, é fundamental que o governo federal abra um canal de diálogo técnico e permanente com os representantes do setor.

“O que está em jogo não é apenas o desempenho de uma safra, mas a sustentabilidade de todo o sistema produtivo rural brasileiro. O novo Plano Safra precisa refletir essa dimensão e garantir as bases para que o produtor continue fazendo o que sabe fazer de melhor: alimentar o Brasil e o mundo”, concluiu Rezende.

Fonte: Pensar Agro

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Rondônia Rural Show 2025 aposta em tecnologia e sustentabilidade

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Com mais de 600 expositores confirmados e foco em inovação, a Rondônia Rural Show Internacional 2025 acontece entre os dias 26 e 31 de maio, em Ji-Paraná (370km da capital, Porto Velho), consolidando-se como uma das principais vitrines do agronegócio brasileiro.

A feira, que reúne representantes do campo, da indústria e de empresas do setor, será novamente palco para demonstrações de tecnologias agrícolas, negócios, debates sobre sustentabilidade e fortalecimento do comércio rural.

O evento, que já atrai participantes de diferentes estados e até do exterior, é uma oportunidade única para agricultores e pecuaristas conhecerem as novidades do setor e ampliarem seus contatos. A feira apresenta uma ampla programação, com exposições de máquinas e equipamentos, vitrines tecnológicas, animais, insumos agrícolas, oficinas, palestras e demonstrações práticas no campo.

Mais do que mostrar produtos, a Rondônia Rural Show promove o desenvolvimento do setor produtivo com foco em eficiência, inovação e rentabilidade. A organização destaca que a estrutura está sendo planejada para garantir conforto aos expositores e visitantes, com áreas adequadas para negócios, experimentações tecnológicas e integração entre empresas, produtores e pesquisadores.

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Nesta edição, a expectativa é bater recordes de público e volume de negócios, com atenção especial à sustentabilidade. O tema “Do campo ao futuro” reforça o compromisso com práticas agrícolas modernas e responsáveis, que aliem produtividade ao uso consciente dos recursos naturais.

A feira também reforça a importância econômica do agronegócio para Rondônia e o Brasil. Por meio da aproximação entre o setor público, produtores e empresas, o evento se torna uma plataforma estratégica para fortalecer cadeias produtivas e abrir portas para o comércio internacional.

Reconhecida por impulsionar o comércio local, regional e nacional, a Rondônia Rural Show também tem papel relevante na valorização do pequeno e médio produtor. Além de espaço para negócios, é um momento de aprendizado, troca de experiências e acesso direto a tecnologias que fazem a diferença no dia a dia da produção.

Com uma programação intensa e ambiente favorável para parcerias, a edição de 2025 promete colocar Ji-Paraná mais uma vez no centro das atenções do agronegócio nacional. A entrada é gratuita e o público esperado é de milhares de visitantes durante os seis dias de evento.

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Para mais informações, clique aqui.

Fonte: Pensar Agro

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