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IPCA cai 0,29% em setembro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de setembro com queda de 0,29%, frente ao recuo de 0,36% registrado em agosto. Este já é o terceiro mês consecutivo de deflação. 

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano, o IPCA acumula alta de 4,09%. O resultado nos últimos 12 meses foi de 7,17%, acima da mediana (7,13%) das projeções dos analistas, que iam de 7,01% a 8,67% e abaixo dos 8,73% observados nos 12 meses anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro registraram queda no mês de setembro, O grupo de transporte recuou 1,98%, que contribuiu novamente com o impacto negativo mais intenso sobre o IPCA do mês com -0,41 pontos percentuais, já o grupo de comunicação caiu 2,08% e alimentação & bebidas tiveram queda de 0,51%. Ambos somaram negativamente -0,11 pontos percentuais. 

O grupo de residência também recuou no mês de setembro, com queda de 0,13%, após ter subido 0,42% em agosto. 

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Dos lados dos grupos que apresentaram altas, temos: os grupos de vestuário, despesas pessoais, educação e habitação, com variações positivas de 1,77%, 0,95%, 0,12% e 0,60%, respectivamente. 

No grupo dos transportes, que já registrou queda pelo terceiro mês consecutivo, tem como influência a consequência da redução no preço dos combustíveis, que recuaram 8,50%. Contribui também com o impacto negativo mais intenso do índice de setembro, a gasolina que teve queda de 8,33%. 

No grupo de comunicação, o recuo foi puxado por acesso a internet e por telefonia, internet e TV por assinatura, que caíram 10,55% e 2,70%, respectivamente.

Já no grupo de alimentação & bebidas o movimento de baixa foi puxado pela alimentação no domicílio que caíram 0,86%. Contribuíram ainda a redução, os preços do leite longa vida, que caíram 13,71%, e do óleo de soja, que recuou 6,27%. 

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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