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Investimentos em “agricultura verde” no Brasil podem superar marca de R$ 6 bilhões

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Os investimentos verdes no Brasil têm o potencial de atingir a marca de R$ 6 bilhões. Um dos focos mais destacados nessa perspectiva é o projeto do Arco da Restauração da Amazônia. Esse projeto busca financiar a recuperação de 24 milhões de hectares da floresta amazônica até o ano de 2050. Essa iniciativa é uma das principais abordagens em andamento para impulsionar a sustentabilidade e a preservação ambiental no país.

Segundo Natalia Dias, diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do BNDES, esse memorando de entendimento prevê a colaboração entre os bancos para o desenvolvimento de projetos de financiamento verde no Brasil. Isso inclui iniciativas como a produção de hidrogênio de baixo carbono, energia solar, energia eólica e eficiência energética. Essa cooperação tem potencial para gerar até 6,5 bilhões de reais em investimentos.

O governo federal projeta que a produção de combustíveis sustentáveis poderá atrair mais de 200 bilhões de reais em investimentos para o país até 2037. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destaca o projeto “Combustível do Futuro”, enviado pelo presidente Lula ao Congresso Nacional. Esse projeto oferece uma série de incentivos para a produção de combustíveis sustentáveis, como biodiesel, etanol e hidrogênio verde.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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