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Intempéries climáticas trazem desafios para produtores de milho

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O Brasil enfrenta significativos desafios no setor agrícola devido aos impactos climáticos causados pelo fenômeno El Niño. No final de 2023, as principais regiões produtoras do país experimentaram condições meteorológicas extremas que impactaram diretamente a produção agrícola.

O Sul do Brasil lidou com excesso de chuvas, enquanto no Centro-Oeste, prevaleceu um clima mais quente e seco. Essas condições adversas tiveram consequências diretas na produção agrícola, levando muitos agricultores a adiar o plantio da soja. Alguns foram obrigados a replantar devido às condições desfavoráveis.

O atraso no ciclo da soja tem um efeito cascata, afetando a semeadura do milho safrinha. A janela de plantio é crucial, e o atraso não apenas reduz a área plantada, pois alguns agricultores podem optar por não plantar, mas também compromete a produtividade.

Em termos climáticos, a previsão é que o El Niño enfraqueça ao longo do verão e do outono, possivelmente levando a um retorno de chuvas mais regulares no Centro-Norte do Brasil e chuvas mais espaçadas no Sul. Essa mudança nos padrões de chuva é crucial para a safrinha de milho, pois a disponibilidade de água é determinante para o sucesso da cultura.

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O Estado do Mato Grosso, grande produtor de milho, enfrenta desafios com o atraso no plantio da soja, levando à incerteza quanto ao plantio de milho safrinha, evidenciada pela redução na aquisição de insumos.

Apesar disso, muitos produtores, diante do atraso no plantio da soja e das condições adversas, optaram por não replantar a soja, focando no milho ou no algodão. No entanto, a expectativa geral é de uma redução na produção de milho.

No Paraná, a situação varia. Na região sul, os produtores já iniciaram o plantio da segunda safra, com a colheita da soja permitindo intensificar o plantio do milho. Já na região norte, as lavouras de soja necessitam de mais tempo até a colheita, o que pode resultar em atrasos na safra de milho.

Economicamente, a safrinha de milho enfrenta desafios adicionais. A baixa rentabilidade e os preços desfavoráveis levaram a uma redução na área plantada. Estimativas apontam para uma diminuição de 3,4% na área destinada ao milho safrinha, com previsões de redução na produção total e nas exportações.

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Para a safrinha de milho, os produtores devem estar atentos ao manejo de doenças e ao controle de pragas, desafios agravados por mudanças climáticas. A antecipação e a preparação proativa são cruciais para garantir uma produção bem-sucedida diante desse cenário complexo.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Preços dos ovos fecham março em queda, mas carne de frango sobe

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As cotações dos ovos encerraram março em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, a demanda enfraqueceu na segunda quinzena do mês, reduzindo o ritmo das vendas e pressionando os valores. Apesar disso, os preços permanecem acima dos registrados em março de 2024.

No dia 3 de abril, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi negociada a R$ 199,69 em São Paulo, enquanto os ovos vermelhos alcançaram R$ 227,20. A desvalorização dos ovos brancos foi mais acentuada do que a do produto vermelho, devido à oferta reduzida deste último em diversas praças, o que ajudou a limitar as baixas.

Em contraste, os preços da carne de frango voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse movimento é atribuído ao típico aquecimento da demanda no início do mês, impulsionado pelo maior poder de compra da população após o recebimento de salários.

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O Cepea, parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e o funcionamento integrado do agronegócio, abrangendo questões como defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.

Fonte: Pensar Agro

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