NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Inscrições para o Prêmio Queijos do Paraná terminam nesta sexta-feira

Publicado em

As inscrições para o Prêmio Queijos do Paraná terminam na próxima sexta-feira (31). A premiação foi lançada em agosto do ano passado com o objetivo de valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado. Serão premiados os queijos de 19 categorias. A avaliação e a premiação ocorrerão em cerimônia no dia 1º de junho (Dia Internacional do Leite), no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

O Prêmio Queijos do Paraná é idealizado e promovido por um comitê gestor formado por IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Sistema Faep/Senar-PR, Sebrae-PR e Sindileite-PR. Outras 28 instituições apoiam a iniciativa, incluindo órgãos públicos, associações e universidades públicas e privadas.

Para melhorar a qualidade dos queijos e derivados, o IDR-Paraná promoveu uma série de cursos de capacitação, preparando os produtores e agroindústrias interessados em participar do prêmio. Desde agosto do ano passado, os técnicos do Instituto vêm reunindo queijeiros de todo o Estado, em diversos eventos, para informá-los sobre a produção de queijos frescos e técnicas de maturação.

Além dos cursos, os queijeiros da Região Metropolitana de Curitiba também tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho de queijarias de outros estados. Recentemente um grupo de paranaenses foi até Minas Gerais para ver a produção do queijo Serra da Canastra, o mais famoso do Brasil. Mais de 290 agroindústrias e produtores de todo o Paraná já passaram por essa capacitação.

Os queijos que participarem da premiação serão avaliados por uma banca especializada e receberão uma pontuação conforme critérios pré-estabelecidos. Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais serão condecorados com a medalha de ouro. Para receber medalha de prata, é preciso fazer pelo menos 16 pontos. O produtor que fizer 14 pontos ficará com o bronze. A comissão julgadora pode, ainda, indicar os melhores queijos à seleção final, tendo a possibilidade de serem reconhecidos com a medalha super ouro.

Leia Também:  Paraná liderou produção nacional de frangos em 2022; indústria de suínos também cresceu

CERTIFICADO DE QUALIDADE – Os medalhistas poderão usar a condecoração como selos na embalagem de seu produto, referendando que se trata de um queijo premiado. Os vencedores também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico, com apontamentos a respeito do seu produto.

Das 19 categorias estabelecidas pelo prêmio, 12 são voltadas a variedades produzidas a partir de leite de vaca; duas de leite de cabra; duas de leite de ovelha; duas de leite de búfala e uma categoria para criações, como queijos aromatizados ou condimentados. Um dos pré-requisitos é que os queijos participantes – artesanais e industriais – tenham sido produzidos no Paraná. O regulamento e a ficha de inscrição no prêmio podem ser acessados no site www.idrparana.pr.gov.br.

PRODUTORES – O Estado tem mais de 50 mil produtores paranaenses dedicados à atividade leiteira, com a produção diária de 12 milhões de litros de leite. Deste total, 5 milhões são destinados à fabricação de queijos. Com isso, o leite é o quarto produto agropecuário do Paraná em Valor Bruto de Produção (VBP), movimentando R$ 9 bilhões ao ano. A produção de queijos agrega valor à matéria-prima, incrementando a geração de renda de produtores rurais e da agroindústria.

Leia Também:  PR-090, em Campo Largo, está interditada devido a novo escorregamento de terra

Carla e Antonio Gualano produzem queijos artesanais há cerca de seis anos. A queijaria do casal está localizada no Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Dali saem 11 tipos diferentes de queijo, entre eles o colonial, o porungo e o parmesão. O casal já está preparando os produtos para serem submetidos ao julgamento da comissão do Prêmio Queijos do Paraná.

Carla lembra que o caminho para a legalização da queijaria passou por um curso de aperfeiçoamento oferecido pelo Senar. A partir daí a produção obteve mais destaque e procura pelos consumidores. “Antes o mercado tinha uma visão mais voltada para produtos industrializados. Hoje em dia o consumidor quer um produto artesanal, da agricultura familiar. É esta valorização que percebemos dos consumidores que passam pelo Caminho do Vinho”, diz Carla.

A produtora acrescentou que espera que a premiação dê mais destaque para a produção de queijos paranaenses no mercado regional e também nacional.

Serviço:

Prêmio Queijos do Paraná

Inscrições: até 31 de março (sexta-feira)

Premiação: 1º de junho

Regulamento e inscrições AQUI.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Estados do Cosud vão compartilhar dados das Polícias Científicas

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA