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Inovação: Picolé de tilápia une nutrição e inovação

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A proteína da tilápia no palito tem sabor de leite, com cobertura de chocolate ou pistache e recebeu premiação na Seafood Innovation Show 2024

Depois da salsicha, patê, embutidos e salgados empanados feitos a partir da tilápia, chegou a vez do picolé. A inovação tem chamado a atenção de consumidores nacionais e internacionais por atender diversas necessidades nutricionais, principalmente, do mercado fitness.

Apesar de utilizar a proteína da tilápia como base, não tem gosto, nem cheiro de peixe. Os entusiastas gastronômicos podem encontrar o picolé no sabor de leite ninho com coberturas crocantes de chocolate branco, chocolate meio amargo e pistache, e no sabor de morango, com cobertura de chocolate meio amargo.

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A novidade é criação da Brazilian Fish, empresa do grupo Ambar Amaral, de Santa Fé do Sul (SC). “O desenvolvimento do gelafish protein reflete o compromisso da Brazilian Fish em trazer ao mercado produtos que fazem a diferença na rotina dos consumidores, mantendo o equilíbrio entre sabor e benefícios para a saúde”, afirma Ana Helena Amaral, diretora de marketing da empresa, em nota.

O produto chamou a atenção de especialistas e recebeu o 2º lugar no prêmio de inovação do Seafood Innovation Show, um dos principais eventos do setor de pescados. No ano passado, a Brazilian Fish também foi premiada no Seafood Show Latin America, com sua coxinha de tilápia.

Benefícios nutricionais do picolé de tilápia

Quem costuma incluir a tilápia no cardápio, sabe dos benefícios desse peixe. Entre os principais, estão:

  • Apoio no fortalecimento muscular, por conta da proteína de tilápia de alta qualidade
  • Saúde da pele e articulações, devido a presença de colágeno, que contribui para a elasticidade e hidratação da pele
  • Bem-estar cardiovascular proporcionado pelo ômega 3, reconhecido por seus efeitos positivos na saúde do coração
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Picolé feito a partir da proteína da tilápia com sabor de pistache. Foto: Brazilian Fish/Divulgação

Tilápia responde por 65% da produção nacional de peixes

A tilápia representa atualmente 65% da produção nacional de peixes de cultivo no Brasil, consolidando-se como a espécie líder do setor, com um crescimento anual de 10,2% na última década, de acordo com a Associação Brasileira da Piscicultura. Com essa expansão, especialistas projetam que, em 20 ou 30 anos, o consumo de tilápia pode se igualar ao de frango.

O Brasil tem se destacado no mercado internacional de pescado, especialmente na exportação de tilápia. Sendo o quarto maior produtor mundial da espécie, o país exporta para mais de 40 países, com destaque para os Estados Unidos e o Canadá — os maiores consumidores de filé de tilápia no mundo.

Agro Estadão

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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