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Imea prevê plantio recorde de algodão na próxima safra

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O Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea) de Mato Grosso está projetando um plantio recorde de algodão para a safra 2023/24, atingindo cerca de 1,35 milhão de hectares.

O aumento da área destinada ao algodão é atribuído à maior competitividade dessa cultura em comparação ao milho e à possível redução da área de plantio de soja. A expectativa é que produtores que normalmente destinam áreas para a segunda safra de soja possam direcionar esses terrenos para o cultivo de algodão.

Prevê-se que, apesar da previsão de um clima menos favorável, devido ao El Niño, a produtividade do algodão diminua em cerca de 8,61%, chegando a 284,35 arrobas por hectare. No entanto, a projeção é de um aumento na produção total de algodão em caroço, atingindo 5,78 milhões de toneladas.

A safra anterior, 2022/23, foi marcada por resultados excepcionais. A área plantada alcançou 1,20 milhão de hectares, representando um aumento de 2,15% em relação à temporada anterior.

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Além disso, a produtividade média foi a maior já registrada, atingindo 311,34 arrobas por hectare. A produção total de algodão em caroço foi de 5,61 milhões de toneladas, refletindo um aumento de 28,22% em comparação com a safra 2021/22.

Esse crescimento na área de plantio de algodão se dá em virtude da crescente rentabilidade dessa cultura em relação ao milho, cuja margem de lucro dos produtores está em baixa.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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