NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Imea mostra que custo de produção da soja caiu quase 15%

Publicado em

Relatório de Custos de Produção do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que em Mato Grosso, o estado que mais cultiva e exporta a oleaginosa, o custeio da produção em julho deste ano está 14,8% menor em comparação ao mesmo mês de 2022.

A queda dos preços das sementes, dos fertilizantes e defensivos ilustram o cenário. Para efeito de comparação, em 28 de agosto de 2022, a média Brasil para a saca de soja era de R$ 171. Hoje, está em R$ 134, conforme o indicador Sapiens.Agro. Isso porque os patamares estão subindo, mas entre janeiro e maio deste ano, muitas praças pagavam menos de R$ 110. Veja (unidade R$/hectare):

Sementes de soja: de R$ 783,46 para R$ 612,61 – 21,8% menor
Fertilizantes e corretivos: de R$ 2.417,29 para R$ 1.830,45 – redução de 24,2%
Defensivos: de R$ 1.373,00 para R$ 1.329,51 – 3% a menos
Além disso, duas atividades pós-produção também indicam queda nos preços:

Leia Também:  Produtores participam de treinamento do Programa Suíno Certificado Frimesa

Classificação e beneficiamento da soja: de R$ 68,18 para R$ 54,42 – diminuição de 20,1%
Armazenagem: de R$ 26,84 para R$ 14,68 – 45,3% menor.

Na mesma categoria de pós-produção, o transporte apresentou alta nos preços, com incremento de 48,7%, indo de R$ 82,39 para R$ 122,56 por hectare.

Na esteira dos fatores que subiram, o arrendamento elevou de R$ 301,41 para R$ 346,19 em um ano em Mato Grosso, ou seja, aumento de 14,8% no valor.

Assim, de forma geral, o custo operacional total da soja no maior estado produtor – sem contar os custos de oportunidade – teve baixa de 5,2%. Com isso, desceu de R$ 6.557,27 para R$ 6.210,47 por hectare.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Produtores participam de treinamento do Programa Suíno Certificado Frimesa

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA