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Hortaliças sustentáveis orgânicos em alta

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Em um mercado cada vez mais consciente e exigente, a busca por alimentos saudáveis e cultivados de forma sustentável se torna cada vez mais latente. No setor da horticultura, essa demanda impulsiona a adoção de práticas agrícolas inovadoras e responsáveis com o meio ambiente, redução do uso de pesticidas químicos, alinhando-se perfeitamente às Boas Práticas Agrícolas (BPA) e aos critérios de ESG (Environmental, Social, and Governance).

As projeções indicam um cenário promissor para o setor de orgânicos no Brasil:

Fatores que Impulsionam o Crescimento:

  • Aumento da Consciência do Consumidor: Os consumidores estão cada vez mais conscientes dos benefícios dos alimentos orgânicos para a saúde e o meio ambiente, impulsionando a demanda por esses produtos.
  • Busca por Sustentabilidade: A busca por práticas agrícolas mais sustentáveis impulsiona a adoção de métodos orgânicos de produção, que contribuem para a preservação do solo, da água e da biodiversidade.
  • Apoio Governamental: O governo brasileiro tem oferecido apoio ao setor de orgânicos por meio de políticas públicas e programas de incentivo, como o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).
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A utilização de insumos naturais, em conjunto com outras práticas agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas, o manejo integrado de pragas e doenças e a conservação da água, garante a produção de hortaliças de alta qualidade, sabor e valor nutritivo, com impacto mínimo no meio ambiente.

Ao investir em adubo orgânico, extrato pirolenhoso e outros produtos agrícolas sustentáveis, os produtores de hortaliças garantem a qualidade dos seus produtos, contribuem para a preservação do meio ambiente e atendem às expectativas de um mercado cada vez mais consciente e exigente.

Benefícios da produção sustentável de hortaliças:

  • Solos mais saudáveis: O uso de adubo orgânico e extrato pirolenhoso contribui para a melhora da estrutura e da fertilidade do solo, promovendo um ambiente ideal para o desenvolvimento das plantas.
  • Hortaliças mais nutritivas: As hortaliças cultivadas de forma sustentável apresentam maior teor de nutrientes e compostos bioativos, benéficos à saúde humana.
  • Menor impacto ambiental: A redução do uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos contribui para a preservação da qualidade da água, do solo e da biodiversidade.
  • Produção mais eficiente: As práticas agrícolas sustentáveis otimizam o uso dos recursos naturais, como água e energia, e reduzem os custos de produção.
  • Atender à demanda do mercado: A crescente demanda por alimentos orgânicos e sustentáveis abre um mercado promissor para os produtores que adotam essas práticas.
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Desafios e Perspectivas do setor:

  • Falta de Dados Precisos: A falta de dados oficiais atualizados sobre a produção orgânica no Brasil dificulta o acompanhamento do setor e a definição de políticas públicas mais precisas.
  • Custos de Produção: Os custos de produção de alimentos orgânicos ainda podem ser mais altos do que os da agricultura convencional, o que pode limitar o acesso dos consumidores a esses produtos.
  • Necessidade de Mais Pesquisa: Há necessidade de mais pesquisas para desenvolver novas tecnologias e práticas que tornem a produção orgânica mais eficiente e acessível.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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