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Governo busca solucionar déficit de armazenamento com novo Plano Safra 2023/24

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Carlos Fávaro, manifestou preocupação, essa semana, com a situação atual do armazenamento de grãos, principalmente em Mato Grosso. “Voltamos a ter déficit de armazenagem”, disse.

Fávaro explicou que para tentar reverter essa situação ainda esse ano, o Plano Safra aumentou os recursos destinados à construção de silos, sendo um incremento de 80% para médios produtores, com capacidade de até 6 mil toneladas, e um acréscimo de 60% para grandes produtores.

Além do aumento dos recursos, o governo também reduziu as taxas de juros para a construção de silos. Agora, as taxas estão em 7% ao ano para médios produtores e em 10% ao ano para grandes produtores. Ambos os grupos terão um prazo de 10 anos para o pagamento.

Outro ponto destacado pelo ministro é a importância do seguro rural, especialmente para os produtores gaúchos, que frequentemente enfrentam problemas climáticos. Nos últimos quatro anos, o Rio Grande do Sul foi afetado por intempéries climáticas em três ocasiões. No Plano Safra 2022/23, foram destinados R$ 2 bilhões para o seguro rural, mas o valor não foi alcançado.

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No entanto, para o próximo ano, o governo tem a meta de atingir esse montante de investimento no seguro rural. Além disso, o ministro ressaltou o aumento de recursos destinados à comercialização, que subiram de R$ 1,6 bilhão no ano passado para R$ 5,5 bilhões neste ano.

Com essas medidas, o governo busca incentivar a construção de silos, garantindo melhor armazenamento e proteção aos produtores agrícolas. Além disso, o fortalecimento do seguro rural visa amparar os produtores diante de imprevistos climáticos, proporcionando maior estabilidade e segurança para o setor.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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