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Goiás avança na produção de cana e se consolida como potência do setor

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Goiás segue ganhando destaque no cenário nacional com a força da sua produção de cana-de-açúcar. A estimativa para 2025 é promissora: o estado deve colher cerca de 83,1 milhões de toneladas, mantendo a terceira colocação no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Os dados são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base em levantamentos do IBGE.

Municípios como Mineiros, Quirinópolis e Itumbiara se destacam na liderança da produção estadual, sendo polos importantes no avanço da cultura canavieira em Goiás. A estrutura já consolidada nas regiões, com usinas modernas e mão de obra qualificada, tem garantido colheitas de alto rendimento e contribui para o crescimento do setor.

Além do volume expressivo de produção, o Valor Bruto da Produção (VBP) da cana-de-açúcar em Goiás deve atingir R$ 15 bilhões em 2025, segundo projeções do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O número reforça a importância econômica da cultura, que hoje é uma das mais representativas do agronegócio goiano.

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Mas o impacto da cana vai muito além da lavoura. A cadeia produtiva envolve desde a fabricação de açúcar e etanol até a geração de energia elétrica, bioplásticos e outros derivados, sendo uma das mais completas e estratégicas do agronegócio brasileiro. Esse complexo industrial movimenta bilhões de reais todos os anos e tem papel fundamental na matriz energética renovável do Brasil.

Outro ponto de destaque é o impacto social da cultura no estado. A produção de cana-de-açúcar gera milhares de empregos diretos e indiretos, especialmente no interior, onde boa parte da economia local gira em torno do setor. Em tempos em que se busca mais eficiência e sustentabilidade, Goiás tem conseguido equilibrar produtividade, responsabilidade ambiental e desenvolvimento regional.

No cenário nacional, o Brasil segue como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com colheitas que ultrapassam os 650 milhões de toneladas por ano, segundo dados da Conab. Goiás, com sua produção crescente, vem ganhando protagonismo nesse mercado global, especialmente pela competitividade do etanol e pela busca por fontes de energia limpa.

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Com uma estrutura sólida e políticas públicas voltadas ao fortalecimento do agro, o estado segue abrindo caminhos e mostrando que investir em cana é apostar em um futuro mais verde e economicamente forte.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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