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FPA alerta para insegurança no campo e defende direitos dos produtores

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O início de abril acendeu um sinal de alerta no setor agropecuário com a intensificação das invasões de terras promovidas pelo MST. Parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e outras lideranças do agro reagiram ao movimento, destacando os riscos à segurança jurídica e ao direito à propriedade privada no Brasil.

A FPA, que representa os interesses do setor produtivo no Congresso Nacional, tem criticado duramente a escalada das invasões, alertando para os prejuízos que essas ações causam ao agronegócio. Segundo a bancada, a ocupação irregular de terras gera insegurança para produtores rurais, compromete investimentos e ameaça a produção de alimentos.

Em um documento apresentado nesta terça-feira (01.04), a FPA expôs o que considera uma fragilidade na condução da reforma agrária no país. Para os parlamentares do agro, a política fundiária deve respeitar a lei e garantir que a distribuição de terras ocorra de forma justa, sem desrespeitar o direito de propriedade ou incentivar ocupações ilegais.

Embora o mês de abril seja historicamente marcado por ações do MST, neste ano as invasões começaram antes, no dia 8 de março, durante a chamada “Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra”. Nessa ocasião, propriedades rurais foram invadidas nos estados do Ceará, Espírito Santo e Bahia. Agora, com a chegada do “Abril Vermelho”, o movimento ampliou sua mobilização para outras regiões do país.

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Segundo dados divulgados pelo MST, já foram registradas pelo menos 24 invasões em 11 estados: Sergipe, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Ceará e Rio de Janeiro. Além das invasões, o movimento realizou ocupações em sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e promoveu marchas e acampamentos.

Diante desse cenário, entidades ligadas ao agronegócio cobram ações do governo para conter as invasões e garantir a segurança no campo. Para o setor produtivo, é fundamental que as autoridades ajam de forma firme contra qualquer violação ao direito de propriedade e impeçam que produtores rurais tenham suas terras ocupadas ilegalmente.

A insegurança jurídica gerada por essas ações também preocupa investidores do agronegócio. A invasão de terras pode afetar a oferta de crédito rural, desestimular a modernização do setor e comprometer a competitividade da produção agropecuária brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Recorde na produção de grãos faz Estado se destacar no cenário nacional

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A safra 2024/25 no Tocantins alcançou um marco histórico, com a colheita de 8,9 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 16% em relação ao ciclo anterior, quando o estado colheu 7,69 milhões de toneladas. Os dados foram revelados no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta o Tocantins como o maior produtor de grãos da Região Norte e o segundo maior das regiões Norte e Nordeste.

Esse crescimento reflete a tendência positiva que o Brasil está vivenciando em relação à produção agrícola, com uma expectativa de safra recorde de 330,3 milhões de toneladas, um aumento de 32,6 milhões de toneladas em comparação com o ciclo 2023/24. A produção de grãos no país, portanto, segue uma trajetória de expansão, e Tocantins tem se destacado como um dos principais estados nesse movimento.

Entre as principais culturas que impulsionaram os números do estado, a soja continua sendo o carro-chefe. A produção de soja no Tocantins alcançou 5,4 milhões de toneladas, um crescimento impressionante de 19,4% em relação à safra 2023/24. Esse desempenho é reflexo tanto das boas práticas agrícolas adotadas pelos produtores quanto do clima favorável, além da tecnologia aplicada nas lavouras. O bom desempenho da soja no estado acompanha a tendência nacional, que projeta uma colheita recorde de 167,9 milhões de toneladas da oleaginosa.

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Além da soja, outros grãos também apresentaram crescimento significativo. A produção de milho no Tocantins somou 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 13,6% em relação ao ciclo anterior. O arroz, que é uma cultura tradicional no estado, teve um leve crescimento de 3,6%, somando 779,5 mil toneladas. O sorgo também teve um pequeno aumento, com 109,5 mil toneladas, um crescimento de 3,2%. No entanto, o feijão e o gergelim enfrentaram quedas na produção, com diminuições de 7,7% e 3,8%, respectivamente.

O aumento na produção de grãos no Tocantins reflete uma série de fatores favoráveis, incluindo investimentos em tecnologia, expansão de áreas agricultáveis e a melhoria na logística de transporte. O estado se beneficia da sua localização estratégica, com acesso aos principais mercados consumidores, além da infraestrutura rodoviária e ferroviária em expansão, o que facilita o escoamento da produção para os portos.

Para os produtores rurais, essa safra recorde representa uma oportunidade de crescimento e aumento na rentabilidade. A diversificação de culturas também é um ponto positivo, pois diminui os riscos com a dependência de um único produto. Com o aumento da produção e a tendência de valorização de alguns grãos, como a soja e o milho, os produtores têm mais alternativas para obter bons retornos.

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Entretanto, é importante que os agricultores continuem atentos aos desafios que podem surgir ao longo da safra, como a variação no preço dos insumos, o risco de intempéries climáticas e a necessidade de mais investimentos em práticas sustentáveis. A preservação do solo e o uso racional dos recursos naturais, por exemplo, são essenciais para garantir que o estado continue a ser uma referência na produção de grãos.

Em resumo, o Tocantins não apenas atingiu um recorde na safra 2024/25, mas também se consolidou como um dos pilares da produção agrícola nacional. O desempenho das lavouras no estado deve continuar a ser um indicativo do potencial do Brasil em sustentar sua posição como uma das maiores potências agrícolas do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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