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Festas de fim de ano elevam consumo e provocam alta nos preços da carne

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Há  poucos dias do Natal e das festas de final de ano, os preços da carne bovina continuam em ascensão neste mês de dezembro. De acordo com análises do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o impulso nesse cenário é resultado do aumento da demanda interna, algo comum nesta época, quando os varejistas buscam abastecer seus estoques para atender à demanda festiva de final de ano.

O valor do traseiro, por exemplo, voltou a ser negociado acima de R$ 20/kg nesta semana no atacado da Grande São Paulo, registrando um fechamento médio de R$ 21,02/kg na terça-feira (19). Esse número representa uma valorização significativa de 6% somente neste mês, atingindo o maior patamar nominal desde maio deste ano.

No entanto, do lado da oferta, alguns frigoríficos estão enfrentando dificuldades para completar suas escalas de abate, o que, por consequência, limita a oferta de carne no mercado atacadista. Até o dia 19 de dezembro, a média da carcaça casada bovina estava próxima de R$ 17/kg na Grande São Paulo, conforme informações do mercado atacadista.

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Além do movimento interno, as exportações de carne bovina in natura também têm mostrado uma intensificação neste mês. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam uma média diária de 8,85 mil toneladas embarcadas, em comparação com as 6,94 mil toneladas registradas em dezembro de 2022.

O aumento da demanda tanto no mercado interno quanto nas exportações tem impactado diretamente os preços, sinalizando um cenário de movimentação intensa no mercado da carne bovina durante este período festivo.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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