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Exportações do agronegócio paranaense cresceram 35,6% até novembro

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As exportações do setor agropecuário paranaense tiveram um crescimento de 35,6% até novembro, acima da média nacional. De acordo com os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o estado enviou mais de 27,1 milhões de toneladas ao exterior nesses onze meses, resultando em um montante financeiro de US$ 17,7 bilhões, representando um aumento de 12,6% em relação a 2022, quando foram registrados US$ 15,7 bilhões.

Essa expansão no setor agropecuário paranaense foi consideravelmente superior ao crescimento verificado em nível nacional. Enquanto o Brasil registrou um volume de exportação de 215,6 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, em 2023, esse número subiu para 250,7 milhões de toneladas (um aumento de 16,3%). No entanto, em termos financeiros, houve um crescimento mais modesto, passando de US$ 147,6 bilhões para US$ 153 bilhões (um incremento de 3,6%).

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, enfatizou a recuperação do setor após as perdas ocasionadas pela estiagem em 2022, destacando que a safra 22/23 alcançou mais de 45 milhões de toneladas, embora tenha sofrido prejuízos devido ao excesso de chuvas.

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Os resultados do Agrostat apontam para um aumento expressivo nas exportações do complexo soja, que passaram de 8,9 milhões para 14,7 milhões de toneladas em 2023, resultando em um montante financeiro de US$ 7,9 bilhões. Além disso, os cereais apresentaram uma recuperação significativa, com vendas passando de 785,7 mil toneladas para mais de 1,1 milhão, alcançando US$ 4,2 bilhões em valores.

Enquanto o setor de carnes apresentou um crescimento no volume de vendas, destacando-se o aumento na exportação de frango, que passou de 1,7 milhão para 1,9 milhão de toneladas, os pescados arrecadaram 32,7% a mais. A venda de carne suína também registrou crescimento, totalizando 153,6 mil toneladas e arrecadando US$ 345,3 milhões.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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