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Exportações do agronegócio chegam a US$ 13,9 bilhões em setembro

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As exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 13,97 bilhões em setembro de 2022, valor recorde para os meses de setembro, com  alta de 38,4% em comparação com o exportado no mesmo período de 2021. 

O resultado reflete não só o aumento dos preços, que subiu 17,2%, bem como o crescimento da quantidade exportada em 18,1%, na comparação entre setembro de 2022 e setembro de 2021. No acumulado de janeiro e setembro de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 122,07 bilhões, o que representa um incremento de 30,5% ante o obtido no mesmo período do ano passado. 

Entre os setores, o principal exportador do agronegócio, o complexo soja, exportou cerca deUS$ 3,95 bilhões em setembro de 2022, alta de 24,2% frente a 2021. Os preços elevados dos produtos do setor foram o principal fator responsável pelo incremento do valor exportado.

Nos meses de setembro, as vendas externas de carnes registraram um recorde de  US$ 2,43 bilhões, com elevação de 11,2% nos preços médios de exportação e queda de 1,3% na quantidade exportada.

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Já o setor de cereais, farinhas e preparações exportaram um total de a US$ 2,04 bilhões. A elevação do setor teve como principal influência o volume recorde de  6,8 milhões de toneladas de milho para o mês de setembro. O volume é quase 5 milhões de toneladas superior ao volume exportado em setembro de 2021.

Entre as vendas externas de produtos florestais, que foram de US$ 1,50 bilhão, a celulose foi o principal produto de exportação, registrando um valor recorde de US$ 861,52 milhões para o mês de setembro. 

O complexo sucroalcooleiro ficou na quinta posição entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, com embarques de US$ 1,48 bilhão. O açúcar foi responsável pela maior parte do valor exportado pelo setor, atingindo US$ 1,24 bilhão em exportações

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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