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Exportações de produtos do agronegócio atingiram R$ 66,22 bilhões em novembro

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As exportações brasileiras de produtos do agronegócio atingiram aproximadamente R$ 66,22 bilhões em novembro de 2023, um valor cerca de R$ 6,54 bilhões superior em comparação com os R$ 59,73 bilhões exportados no mesmo mês de 2022. Esse recorde de exportação para novembro correspondeu a aproximadamente 48,4% das exportações totais do Brasil no período.

O aumento no volume embarcado, que cresceu 19,2%, foi o principal fator do resultado de novembro, apesar da queda de 6,9% nos preços médios de exportação dos produtos do agronegócio brasileiro.

A safra recorde de grãos 2022/2023 permitiu o aumento do volume exportado pelo Brasil. Até novembro de 2023, o país já havia exportado praticamente 180 milhões de toneladas diretas de grãos, o que equivale a cerca de 56% da safra total, estimada em 319,97 milhões de toneladas.

Os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram a soja em grão, açúcar de cana, farelo de soja e carne bovina. As exportações de soja em grãos atingiram aproximadamente 5,20 milhões de toneladas em novembro de 2023, representando um aumento de 105,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Essas exportações totalizaram cerca de R$ 13,43 bilhões, o que representa um aumento de 76,0%. A China foi responsável por adquirir aproximadamente 87,5% desse volume, o que representou um aumento de 90,2% em comparação ao ano anterior.

As exportações de milho também atingiram um recorde para novembro, totalizando aproximadamente 7,40 milhões de toneladas, um aumento de 25,7%. No entanto, devido à queda do preço médio de exportação do milho em 19,9%, o valor alcançado foi de aproximadamente R$ 1,68 bilhão, um aumento de 0,7%.

As exportações de farelo de soja subiram de aproximadamente R$ 793,88 milhões em novembro de 2022 para R$ 916,65 milhões em 2023, um aumento de 15,5%. O crescimento do valor se deu devido ao incremento do volume exportado, que cresceu 23,7%. A União Europeia, Indonésia e Coreia do Sul foram os maiores importadores do produto brasileiro.

No acumulado do ano, entre janeiro e novembro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um total de aproximadamente R$ 753,10 bilhões. Isso representa um crescimento de 3,6% em comparação ao mesmo período de 2022. O agronegócio brasileiro representou aproximadamente 49,3% das exportações totais do país nesse período, um aumento de 1,3 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano anterior.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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