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AGRONEGÓCIO

Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano

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O mercado da carne bovina no Brasil vive um momento de alta acentuada, impulsionado por uma combinação de fatores. Com a redução expressiva do rebanho, especialmente de fêmeas abatidas ao longo de 2023 e deste ano, a oferta de gado diminuiu, pressionando os preços para cima.

Além destes fatores, também as exportações estão em alta. A previsão é de que cerca de 35% da carne brasileira vá enviada ao mercado externo até o fim do ano. Esse fluxo internacional ajuda a manter os preços internos menos pressionados pelo excesso de oferta, ao mesmo tempo que posiciona o Brasil como um dos maiores exportadores globais de carne bovina. A demanda externa robusta reflete a qualidade e o volume da produção nacional, consolidando o país no mercado mundial e criando uma base de receita essencial para o equilíbrio econômico no setor.

Nos últimos meses, a arroba do boi gordo subiu significativamente, marcando um aumento de cerca de 40%. Esse cenário de valorização tende a continuar, com uma expectativa de mercado firme até o final do ano.

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No setor atacadista, os preços da carne bovina também acompanharam essa elevação, beneficiados pela entrada dos salários na economia, o que tem incentivado a reposição de estoques tanto no atacado quanto no varejo. Além disso, as exportações seguem em ritmo acelerado, o que ajuda a equilibrar o mercado interno ao escoar o excesso de produção para fora do país. Com cerca de 35% da produção de carne bovina destinada ao mercado externo, o Brasil caminha para um recorde histórico de exportações nesta temporada.

Para atender à demanda, as indústrias, especialmente as voltadas para exportação, estão operando de forma intensa na compra de gado, mesmo com as escalas de abate curtas. Esse cenário de alta demanda externa e oferta restrita dentro do país impulsiona um ciclo de valorização que pode beneficiar pecuaristas e manter o mercado aquecido no curto prazo.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Preços dos ovos fecham março em queda, mas carne de frango sobe

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As cotações dos ovos encerraram março em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, a demanda enfraqueceu na segunda quinzena do mês, reduzindo o ritmo das vendas e pressionando os valores. Apesar disso, os preços permanecem acima dos registrados em março de 2024.

No dia 3 de abril, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi negociada a R$ 199,69 em São Paulo, enquanto os ovos vermelhos alcançaram R$ 227,20. A desvalorização dos ovos brancos foi mais acentuada do que a do produto vermelho, devido à oferta reduzida deste último em diversas praças, o que ajudou a limitar as baixas.

Em contraste, os preços da carne de frango voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse movimento é atribuído ao típico aquecimento da demanda no início do mês, impulsionado pelo maior poder de compra da população após o recebimento de salários.

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O Cepea, parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e o funcionamento integrado do agronegócio, abrangendo questões como defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.

Fonte: Pensar Agro

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