NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Exportação de arroz no ano comercial 2023/24 deverá ser de 1,850 mi de toneladas

Publicado em

A produção de arroz em casca do Brasil deverá totalizar 10,621 milhões de toneladas na safra 2022/2023, 3% abaixo dos 10,977 milhões estimados para 2021/22. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado por Safras & Mercado.

A exportação de 1,850 milhão de toneladas no ano comercial 2023/2024 e de 1,316 milhão de toneladas em 2022/23, representando um aumento de 41% entre uma temporada e outra. Já as importações foram previstas em 1,186 milhão de toneladas, ante 928 mil toneladas em 2022/23.

A demanda total está estimada em  2,650 milhões de toneladas no ano comercial 2023/24, subindo 3% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão recuar 74%, passando de 1,133 milhão para 290 mil toneladas no ano comercial 2023/24.

Segundo o analista e consultor de Safras e Mercado, Evandro Oliveira, se confirmados, serão os menores estoques finais de arroz da história. “Também é a menor relação estoque/consumo da série histórica, o que é outro fator de suporte aos preços”, completa.    

Leia Também:  Polícia Civil apreende 20 toneladas de fios de cobre e prende cinco pessoas na Capital

Fonte: AgroPlus

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Boas práticas na agropecuária contribuem para produção de alimentos com menor impacto ambiental

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA