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Ex-ministro Aldo Rebelo diz na CPI das ONGs que Amazônia é governada por um “estado paralelo”

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O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo deu um depoimento contundente ao falar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia. O foco é o financiamento dos grupos, incluindo recursos públicos, como do Fundo Amazônia, e verbas recebidas do exterior.

Aldo Rebelo falou na condição de convidado, atendendo aos requerimentos apresentados pelos senadores Marcio Bittar e Nelsinho Trad . Os congressistas consideram importante o depoimento, porque Aldo tem conhecimento em questões relacionadas ao meio ambiente e foi relator do Código Florestal.

Entre outras coisas Rebelo disse que “se surpreendeu negativamente” com a situação de organizações não governamentais na Amazônia. “Há um estado paralelo das ONGs que vem governando a Amazônia com o auxílio do Estado brasileiro formal, com auxílio do Ministério Público Federal, com auxílio da Polícia Federal, do Ibama, da Funai e desse Ministérios das Populações e dos Povos Indígenas. Esse consórcio de agências do estado brasileiro a serviço desses interesses”.

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Para Rebelo não é fácil de enfrentar o sistema porque as ONGs governam de dentro de dentro  do governo. “Você acha que 14% do território nacional está imobilizado em áreas indígenas por acaso? As áreas mais produtivas, mais ricas em minérios do país… Isso é por acaso não; isso é planejado profundamente planejado”, opinou.

Veja o depoimento

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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