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Estado e Embrapa reforçam parceria para desenvolver a pesquisa agropecuária no Paraná

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) realizou nesta segunda-feira (06) reuniões com dirigentes de unidades da Embrapa, tendo como objetivo reforçar a união na área de pesquisas, com agendas comuns que não se sobreponham e atendam as necessidades mais urgentes da agropecuária moderna. O encontro foi realizado no estande que o Sistema mantém no Show Rural Coopavel, em Cascavel.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, salientou que o Estado tem muitos desafios e necessidades em relação às pesquisas, mas nem sempre consegue dar as respostas sozinho. “Nós nos impusemos o desafio de nos reposicionarmos no âmbito da pesquisa”, acentuou. “O futuro é o que nos interessa e precisamos ir atrás de parceiros e nos darmos as mãos”.

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, ressaltou o esforço que o Estado tem feito desde 2019, quando decidiu unir a pesquisa e a extensão em um mesmo instituto. “Não é fácil, mas estamos fazendo”, afirmou. “Queremos reforçar a parceria com a Embrapa, ver o que é prioridade para termos uma agricultura de resultado, mas menos agressiva com o meio ambiente”.

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Estiveram na reunião os chefes da Embrapa Soja, Alexandre Lima Nepomuceno; da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski; da Embrapa Floresta, Erich Gomes Schaitza; e o chefe-adjunto da Embrapa Suínos e Aves, Rodrigo Nicolosso.

“A nossa ideia é nos aproximarmos mais dos estados do Sul”, afirmou Nepomuceno. “Temos disposição para parcerias, pois é o que precisamos para enfrentar os desafios”. As pesquisas da Embrapa Soja têm como base genética avançada, agricultura 5.0, bioinsumos e descarbonização da agricultura.

Em suínos e aves, cadeias na quais o Paraná é referência nacional, a ideia é manter o ritmo de expansão. O Estado conquistou recentemente o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, podendo ampliar o mercado internacional dos produtos. “Precisamos estar juntos”, disse Nicolosso. “A ideia é trabalhar de forma mais estreita com o Estado do Paraná”.

Em trigo, as principais pesquisas visam ao ataque mais direto a doenças que prejudicam a produção para que em cinco anos o Brasil seja autossuficiente. “Queremos nos colocar como parceiros para ajudar a resolver os problemas dos estados”, prontificou-se Lemainski. Em floresta, a produção de erva-mate e de pinhões estão entre as prioridades da Embrapa, em ações que se somam às já executadas a nível estadual do Paraná.

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Fonte: Governo do Paraná

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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