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Energia Solar no agro: uma parceria que vai além da economia

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Apesar do segmento rural ser o terceiro com maior número de conexões e potência instalada, apenas 13% da energia solar gerada no Brasil é direcionada às áreas rurais, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Com a amplitude do território brasileiro, muitas fazendas e propriedades rurais ainda não possuem acesso à rede elétrica. E as que possuem gastam valores exorbitantes com a conta de luz, já que os processos de produção exigem muita energia.

Outro ponto a se considerar é que a energia solar no agronegócio é capaz de contribuir para a diminuição dos gases do efeito estufa. Ter isso em vista pode ser um grande argumento de venda, pois o agronegócio também deve estar comprometido com a Agenda ESG. Portanto, são diversos benefícios: menos recorrência às fontes não renováveis, menos gases poluentes e até mesmo a redução no custo dos alimentos produzidos. O produtor, o planeta e a população saem ganhando.

Não há lugar melhor para captar a luz do sol do que o campo. Nesse contexto, é possível instalar tanto sistemas on grid quanto off grid, dependendo do quão fácil é para a propriedade acessar a rede de distribuição. Se o acesso à rede for possível, o sistema on grid será ótimo para entregar a energia excedente à concessionária e, assim, fazer a compensação de energia.

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Já para as propriedades mais isoladas, a escolha ideal é o sistema off grid. Com ele, o cliente terá a autonomia necessária para armazenar a energia excedente em baterias para usá-la durante a noite ou em dias nublados. Também vale a pena considerar um sistema off grid para estruturas específicas da propriedade, como os refrigeradores de laticínios, ainda que a instalação seja focada em on grid. Isso ajudará a garantir o abastecimento em qualquer circunstância.

Com o sistema ideal instalado, o produtor contará com muito mais conforto e economia em diversas atividades. Veja alguns exemplos:

  • Irrigação
  • Refrigeração
  • Agricultura de precisão
  • Incentivos fiscais para o agro
  • Geração compartilhada

O mercado de energia solar tem um enorme potencial de expansão no setor agropecuário, trazendo diversos benefícios econômicos, ambientais e sociais.

Afinal, a adoção da energia solar nesse setor pode trazer novas oportunidades de trabalho e renda para as comunidades rurais, ajudando a reduzir as desigualdades sociais e promovendo o desenvolvimento sustentável como um todo.

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Da Assessoria

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Setor da carne bovina mantém otimismo apesar de incertezas externas

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O setor de carne bovina no Brasil atravessa um momento de relativa firmeza, impulsionado por uma combinação de alta nas exportações, valorização da arroba e demanda interna aquecida. Apesar de incertezas quanto ao mercado internacional, como o recente anúncio de tarifas de importação por parte dos Estados Unidos, a pecuária brasileira mantém boas perspectivas para o restante de 2025.

Atualmente, o país exporta cerca de 25% da produção de carne bovina, mantendo o restante no mercado interno. Essa proporção permite que o Brasil aproveite oportunidades externas sem comprometer o abastecimento doméstico, mesmo em um cenário de valorização da arroba, que nas principais praças do país já se aproxima ou ultrapassa os R$ 320. Os preços vêm subindo nas últimas semanas devido à menor oferta de animais prontos para abate e à demanda elevada com a proximidade da Páscoa e o aumento do consumo com o pagamento dos salários.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que representa as maiores empresas do setor, informou que está avaliando os impactos das medidas anunciadas pelo governo norte-americano. A Abiec avalia que o momento favorece o Brasil no mercado internacional. Com os Estados Unidos enfrentando um ciclo de baixa oferta de gado para abate, a indústria norte-americana precisará de parceiros que garantam volume, qualidade e preço – uma lacuna que o Brasil tem condições de preencher, segundo a entidade.

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As exportações de carne bovina continuam aquecidas, com o Brasil registrando números recordes no primeiro trimestre. Além do volume, o preço médio em dólar também supera o de 2024. Segundo a Abiec, esse desempenho contribui para reduzir a oferta de carne no mercado interno, sustentando os preços.

A expectativa é de que a primeira quinzena de abril mantenha o ritmo de valorização da arroba. No entanto, com a chegada do outono e a tradicional “desova de fim de safra” – período em que o capim perde qualidade e o pecuarista intensifica a venda de animais – o mercado pode apresentar alguma pressão de baixa na segunda metade do mês. Ainda assim, analistas veem o cenário com viés de estabilidade, salvo mudanças abruptas no comércio internacional ou no consumo interno.

No mercado interno, a arroba do boi gordo segue valorizada. A oferta limitada de animais prontos para o abate e o avanço no consumo com o feriado da Páscoa e o pagamento dos salários puxaram as cotações para cima. O preço da arroba chegou a R$ 325 em São Paulo, R$ 320 em Goiás e Mato Grosso do Sul, e R$ 310 no Mato Grosso.

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No atacado, os preços permanecem estáveis, com o quarto traseiro cotado a R$ 25,50 o quilo e o dianteiro a R$ 18,50. A expectativa é de que a demanda interna mantenha-se firme, permitindo que a indústria preserve suas margens e continue capitalizando o bom momento vivido pela pecuária de corte brasileira.


Fonte: Pensar Agro

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