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Embrapa inaugura laboratório de bioinsumos em Goiás

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A Embrapa Arroz e Feijão inaugurou, nesta terça-feira (22), o Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab). Construído na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) no valor de R$390 mil, concedido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a estrutura tem capacidade para escalonar o processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos. 

Segundo a Embrapa Arroz e Feijão, a SoluBio entrou como parceira oferecendo, em regime de comodato, o Biorreator, equipamento onde se processam as reações biológicas. A unidade pode produzir desde pequenos volumes (100 ml) em frascos agitados, até volumes maiores (5 L) em biorreator de bancada ou em grande escala (220 L) em uma biofábrica. Além disso, o  trabalho deverá aumentar a velocidade da chegada de novos insumos biológicos até o produtor

Após ser a primeira unidade federativa a implementar um Programa Estadual de Bioinsumos, Goiás está se tornando o maior ecossistema de inovação em insumos biológicos do país.

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O diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Guy de Capdeville, destacou que o agro brasileiro respeita a ciência e se destaca no tema da sustentabilidade agropecuária. Ele ainda estima, que com a contribuição da Embrapa, um crescimento de 300% da área de insumos biológicos até 2030.

A biofábrica é fundamental para que as estruturas da Embrapa avancem e  também passem a pesquisar bioinsumos, a fim de reduzir a dependência da importação de insumos, bem como agroquímicos e fertilizantes. Além de aumentar a velocidade da chegada desses novos produtos até o agricultor a apoiar o desenvolvimento de soluções biotecnológicas, tornando-se num ambiente para co-desenvolvimento de bioinsumos para a agricultura sustentável.

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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