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Depois de uma semana de calor, vem aí nova onda de frio: gado preocupa

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Após uma semana de calor intenso, uma massa de ar frio deve avançar a partir da Argentina e do Uruguai, atingindo os três estados do Sul do Brasil entre sexta(23.08) e sábado. Essa mudança marcará o fim do período de altas temperaturas, com o ar frio se deslocando em direção ao Centro-Oeste e Sudeste, provocando uma queda significativa das temperaturas no próximo fim de semana nessas regiões.

Esse ar frio, de trajetória continental, se moverá pelo interior da América do Sul, alcançando o norte da Argentina, Paraguai, e os estados brasileiros de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A massa de ar estará associada a um centro de alta pressão que, segundo projeções da MetSul Meteorologia, deverá ganhar ainda mais força ao avançar para o Atlântico Sul.

Com a chegada desse ar frio, espera-se que as temperaturas no Sul do Brasil caiam para níveis abaixo de zero em várias áreas, especialmente nas regiões de maior altitude, como o Planalto Sul Catarinense e os Aparados da Serra. Nessas localidades, as mínimas podem variar entre 3ºC e 5ºC negativos.

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No Rio Grande do Sul, a queda de temperatura será notável a partir de quinta-feira, com um impacto maior na sexta, quando as tardes serão frias, e as madrugadas do fim de semana e do início da próxima semana devem registrar as menores temperaturas, particularmente no domingo (25) e segunda-feira (26). No entanto, as temperaturas não devem ser tão baixas no Centro-Oeste e Sudeste quanto no último evento de frio, embora ainda haja um resfriamento significativo.

GADO PREOCUPA -Até esta terça-feira (13.08), Mato Grosso do Sul já havia contado a morte de 541 cabeças de gado em razão do frio. Só na última frente fria, 455 animais morreram de hipotermia no estado. Os dados foram confirmados pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

Os técnicos alertam para a necessidade de os produtores manterem o rebanho em locais protegidos enquanto as temperaturas continuarem baixas ou em situações de inversão térmica, quando as temperaturas oscilam bruscamente entre o dia e a noite, potencializando os riscos de hipotermia no rebanho.

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Nestes casos, os animais devem ser colocados em abrigos de pastagem natural (capão, mato) ou cobertura física e precisam ser bem alimentados. No ano passado, durante o período de duas a três frentes frias entre junho e julho, 2.660 animais morreram no estado.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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