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Depois das intempéries e da ferrugem, agora lavouras de soja são ameaçadas por percevejos

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Após enfrentar os desafios das intempéries que devem provocar quebra de até 20% da safra e o aumento da incidência de ferrugem asiática, agora as plantações de soja agora estão lidando com um novo problema: o aumento expressivo da incidência de percevejos.

Este pequeno inseto, não maior que 15 milímetros, tem preocupado os agricultores em todo o país, pois sua presença pode levar a uma redução significativa – até 30% – no potencial produtivo das lavouras.

De acordo com relatórios recentes do Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), baseados em pesquisas de campo, a incidência de percevejos nas plantações aumentou consideravelmente.

O desafio é generalizado, afetando plantações em todas as regiões do país. Embora esses insetos tenham um ciclo de vida curto, vivendo cerca de 30 dias, seus danos podem ser devastadores para as plantações, principalmente quando o ataque ocorre durante a fase de formação de grãos.

Os produtores estão sendo orientados a redobrar a atenção, mantendo um monitoramento constante e identificando precocemente a presença desses insetos. Isso se torna crucial, uma vez que os danos podem se tornar mais severos caso não sejam detectados a tempo.

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O método de controle mais utilizado nas lavouras é o químico, que envolve o uso de inseticidas e bioinseticidas. O aumento dos percevejos nas lavouras é atribuído às mudanças climáticas, com isso, estratégias de manejo e controle tornam-se essenciais para mitigar os prejuízos e garantir a produtividade da próxima safra.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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