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Depois da seca, outubro deve ser mês chuvoso, prevê Inmet

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) está prevendo um mês chuvoso agora em outubro. Apesar de que nas regiões Norte e Nordeste, as precipitações devem ficar abaixo da média histórica para o mês, com volumes inferiores a 70 milímetros (mm), principalmente no Nordeste e no norte da região amazônica.

Na faixa oeste e em áreas do sul da Região Norte, a chuva deverá se manter próxima e ligeiramente acima da média histórica, com previsão de acumulados abaixo de 140 mm.

Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão aponta para um retorno gradual da chuva, principalmente em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, com volumes inferiores a 160 mm. Nas demais áreas, a tendência é de chuvas abaixo da média, sobretudo no centro-norte de Minas Gerais, com acumulados inferiores a 100 mm.

Na Região Sul, é esperada chuva acima da média, especialmente no centro-oeste do Rio Grande do Sul, parte central de Santa Catarina e extremo sul do Paraná, onde os volumes previstos podem superar 250 mm.

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Em relação à agricultura, o prognóstico do Inmet para outubro de 2023 e seu possível impacto nas safras de grãos indica que em áreas do Matopiba, a falta de chuva poderá atrasar a semeadura dos cultivos de primeira safra, devido aos baixos níveis de água no solo. Já em áreas do Sealba, a redução do armazenamento de água no solo pode afetar os cultivos de terceira safra, mas beneficiar as operações de colheita.

Em grande parte do Brasil Central, os níveis de água no solo podem permanecer baixos, afetando a semeadura e o início do desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. No entanto, em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, a umidade no solo deverá ser suficiente para atender as fases iniciais da safra 2023/24.

Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados e beneficiar os cultivos de inverno em enchimento de grãos e maturação, além das fases iniciais dos cultivos de primeira safra. No entanto, em áreas com excesso de chuva, pode ocorrer excedente hídrico, impactando a colheita dos cultivos de inverno e favorecendo doenças fúngicas. Além disso, a semeadura dos cultivos de primeira safra pode ser afetada.

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Quanto às temperaturas, a previsão indica que a maioria do país experimentará temperaturas médias acima da média, com valores podendo superar 29°C em áreas de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia.

Em algumas áreas do sul de Mato Grosso do Sul e parte da Região Sul, temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo da média são esperadas, especialmente em dias consecutivos de chuva. Em áreas de maior altitude dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as temperaturas podem ser inferiores a 16°C, devido aos dias consecutivos com chuva e à influência de massas de ar frio.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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