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Demanda enfraquecida pressiona cotações do frango

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De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda mais fraca por carne de frango vem pressionando as cotações do produto nesta semana. 

Ainda segundo o Cepea, de 19 a 26 de outubro o preço do frango inteiro congelado no atacado da Grande São Paulo recuou cerca de 1,7%, custando R$ 7,59 o quilo na quarta-feira (26). Já em Pará de Minas (MG), a queda da cotação foi de 2,5% no período, com o quilo vendido a R$ 7,69. 

Nas mesmas regiões, os valores do frango resfriado sofreram baixas de 2,7% e de 2,4%, respectivamente, com os produtos comercializados a R$ 7,53/kg e a R$ 7,89/kg na quarta.

Semelhantemente, no Sul do país os preços também caíram. Em Porto Alegre (RS), o quilo do frango congelado passou de R$ 9,45 no dia 19 para R$ 9,40 no dia 26, registrando uma baixa de 0,5%. Em Toledo (PR), o recuo foi de 0,9%, com o quilo passando a custar R$ 9,33. 

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Em ambas as regiões, o preço dos produtos resfriados também caíram, com queda de 0,5% na praça sul-rio-grandense, a R$ 9,40/kg na quarta, e de 1,2% na paranaense, a R$ 9,47/kg. 

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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