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Demanda elevada garante preço médio da carne de frango em fevereiro

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O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou nesta sexta-feira (23.02) que, embora tenha ocorrido uma queda nos preços da carne de frango na segunda metade do mês, o aumento na procura pela proteína na primeira quinzena de fevereiro assegurou uma elevação no preço médio mensal do produto.

Apesar dessa recente redução, a média de preços ainda reflete um acréscimo de 2,7% em relação a janeiro, cotada a R$ 7,22 por quilo. A observação vem do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), parte da renomada Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), que se dedica a analisar as flutuações do mercado.

Os especialistas do Cepea indicam que essa correção nos preços durante a segunda metade do mês é uma resposta à capacidade financeira mais limitada da população brasileira, um fenômeno comum que influencia o comportamento do mercado. Este ajuste reflete as dinâmicas do consumo interno, onde, após um período de elevação nos preços, é natural observar uma retração conforme o mês avança e o poder de compra dos consumidores se mostra mais restrito.

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Essa análise detalhada do Cepea evidencia a volatilidade do mercado de carnes no Brasil, destacando a importância de monitorar as tendências de preços para entender melhor as oscilações econômicas que afetam diretamente produtores, varejistas e consumidores. A instituição, com seu histórico de pesquisa aplicada, oferece insights valiosos sobre as forças que moldam o setor agropecuário nacional, contribuindo para estratégias de mercado mais informadas e eficazes.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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