6 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Demanda alta e oferta baixa de tilápia seguem elevando preços

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    Preço médio pago ao produtor subiu em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, movimento que foi visto pelo nono mês consecutivo.

    Assim como era esperado para o período, abril foi marcado pela demanda aquecida por tilápia, em especial na Semana Santa.

    Deste modo, o preço médio pago ao produtor subiu em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, movimento que foi visto pelo nono mês consecutivo.

    No Norte do Paraná, o valor pago ao produtor pela tilápia in natura teve média de R$ 9,44/kg em abril, aumento de 3,74% em relação ao do mês anterior.

    Na região dos Grandes Lagos (Noroeste de São Paulo e divisa de Mato Grosso do Sul), a cotação média foi de R$ 10,00/kg em abril, aumento de 7,3%.

    Na praça de Morada Nova de Minas (MG), o valor médio da tilápia foi de R$ 9,14/kg, avanço de 3,28% entre março e abril.

    No Oeste do Paraná, o preço do animal avançou 4,38%, na mesma comparação, com média de R$ 9,30/kg no último mês.

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    Fonte: Assessoria Cepea

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    AGRONEGÓCIO

    Melhoramento genético revoluciona a cafeicultura e torna mais produtiva

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    A cafeicultura mineira tem experimentado avanços significativos graças às pesquisas em melhoramento genético conduzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades.

    Esses estudos resultaram no desenvolvimento de cultivares adaptadas aos diversos sistemas de produção do estado, promovendo aumentos expressivos na produtividade e aprimorando a qualidade sensorial dos cafés. Na década de 1980 a média que era de sete sacas por hectare, agora atinge 25 até 30 sacas por hectare.

    Desde a década de 1970, a Epamig coordena o Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro, que já registrou 21 cultivares com características superiores. Essas cultivares são, em sua maioria, resistentes à ferrugem, principal doença que afeta o cafeeiro, e apresentam atributos como alta produtividade, qualidade sensorial da bebida, resistência a nematoides, adequação à mecanização e adaptação a diferentes condições climáticas e de solo.

    Um dos pilares desse programa é o Banco Ativo de Germoplasma de Café, localizado no Campo Experimental de Patrocínio. Este banco é fundamental para a conservação e caracterização dos recursos genéticos do cafeeiro, servindo como base para o desenvolvimento de novas cultivares que atendam às demandas do setor produtivo.

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    Entre as cultivares desenvolvidas, destaca-se a MGS Paraíso 2, lançada em 2012. Resultado do cruzamento entre Catuaí Amarelo IAC 30 e Híbrido de Timor UFV 445-46, essa variedade apresenta porte baixo, frutos amarelos, resistência à ferrugem, maturação intermediária e excelente adaptação tanto a sistemas de cultivo irrigado quanto de sequeiro. Além disso, facilita a colheita mecanizada e possui elevado potencial para a produção de cafés especiais.

    A transferência dessas tecnologias para o campo é facilitada por projetos de avaliação de desempenho em propriedades comerciais. Essas iniciativas permitem que os cafeicultores conheçam as novas cultivares e observem seu desempenho em condições reais de cultivo, promovendo a adoção de tecnologias que resultam em sistemas produtivos mais eficientes e sustentáveis.

    De acordo com o pesquisador em cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho, as pesquisas buscam gerar conhecimento para o cafeicultor e oferecer, por meio da genética do café, aumento de produtividade e transformação no sistema produtivo. “São 587 municípios cultivando café, somos o estado maior produtor de café do Brasil, detemos média de 50% da área cafeeira e 40% da produção nacional. São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”, explica.

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    Fonte: Pensar Agro

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