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Custos de produção de suínos sobem em outubro

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Os custos de produção de suínos subiram em outubro. O Índice de Custos de Produção, o ICPSuíno, teve alta de 0,7% no mês de outubro em relação a setembro, fechando em 449,20 pontos. Os dados são do estudo publicado pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (CIAS). 

Enquanto isso, o ICPFrango, que calcula os custos de produção de frango de corte, se manteve praticamente estável com queda de apenas 0,07%, fechando outubro em 424,90 pontos.

Entre os itens que impactaram o ICPSuíno, os custos de nutrição foi o que mais influenciaram o índice em outubro de 2022, com alta de 0,95% e peso de 80% na composição dos custos totais. No ano, a alta nos custos de nutrição já chega a 10,64%. 

Dessa forma, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina passou de R$ 7,80 em setembro para R$ 7,85 em outubro. No ano, o ICPSuíno acumula 12,16% de alta e, nos últimos 12 meses, 15,40%. 

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Já o ICPFrango apresentou queda em todos os itens de composição, com exceção de sanidade, que se manteve estável, e nutrição, que registrou alta de 0,19% ante a setembro. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, manteve em outubro o valor de R$ 5,49 registrado em setembro. No ano, o ICPFrango acumula alta de 5,30% e, nos últimos 12 meses, uma variação de 5,40%.

 

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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