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Custo operacional total da safra 2023/2024 de soja deve ser 4,81% mais cara em MT

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De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), apesar do custeio para a temporada 2023/2024 de soja em Mato Grosso ter recuado cerca de 2,86% em relação a temporada 2022/2023, o custo operacional total (COT) apresenta alta de 4,81%. 

Os números do relatório referem-se a primeira estimativa de custo de produção da soja para a safra 2023/2024 em Mato Grosso, Conforme as projeções do Imea, o custo operacional para a safra que está sendo planejada deve ser de aproximadamente R$ 6.872,58 por hectare. O resultado leva em consideração a elevação anual nos preços dos maquinários, implementos, equipamentos e benfeitorias, que influenciam no custo. 

Para o ciclo 2023/2024, a primeira projeção mostra uma baixa de 2,68% no custeio com sementes e fertilizantes da soja, fechando em R$ 4.778,46 por hectare. O declínio, conforme o instituto, ocorre devido a queda de 12,55% nos custos com sementes e de 15,68% no de fertilizantes e corretivos. 

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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