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AGRONEGÓCIO

Crea-PR e entidades profissionais fortalecem conexões e atuação técnica no Show Rural 2024

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O Show Rural Coopavel, o primeiro dos grandes eventos do agronegócio no Brasil, em 2024, registrou um marco impressionante na terça-feira, 6 de fevereiro. O evento bateu o recorde histórico de público, com 83.280 visitantes.

O fenômeno de alta adesão que não acontecia desde 1989, não só reflete o crescente interesse no setor agrícola mas também destaca a importância do Show Rural Coopavel como um ponto de encontro essencial para profissionais, técnicos e produtores.

Além do significativo número de visitantes e dos negócios que estão sendo realizado – a previsão é comercializar R$ 5,5 bilhões  em 5 dias de feira -, o Show Rural Coopavel também tem sido palco de grandes e importantes eventos do agronegócio.

Dentre eles, o 5º Encontro Paranaense de Entidades da Agronomia, que começou na terça-feira (06.02), reunindo presidentes e diretores de 20 Entidades de Classe do Estado do Paraná, criando um ambiente rico em troca de experiências e debates sobre o futuro da agronomia e do agronegócio no estado e no país.

O evento conta com uma programação especial ao longo dos cinco dias, visando fortalecer o sistema CONFEA/CREA/MÚTUA, valorizar o profissional e interagir com todos os agentes da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro.

Este encontro de profissionais e entidades do setor agronômico dentro do Show Rural Coopavel sublinha a importância da feira como um catalisador para o desenvolvimento e inovação no agronegócio. E mostra que o evento serve não apenas como uma vitrine para as últimas tecnologias e práticas agrícolas mas também como um fórum para discussões críticas que moldarão o futuro do setor.

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Outro evento importante foi transferência da sede administrativa do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) para a “Casa da Agronomia”, dentro do Show Coopavel. A Casa da Agronomia é um espaço dedicado ao segmento agronômico, sob a gestão da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (AREAC) e a liderança do presidente Fernando Pereira e do Coordenador Geral do Show Rural Coopavel, o Engenheiro Agrônomo Rogério Rizzardi.

IMPORTÂNCIA – Para o presidente da AREAC, a tradição de ter um estande no evento tem sido de grande valia para o segmento. “Aqui somos a casa do Engenheiro Agrônomo. Ter todas essas entidades ligadas à agronomia compartilhando esse espaço conosco contribui muito, e quem ganha com isso são os colegas e a sociedade”, comentou.

Rizzardi, Coordenador Geral do Show Rural Coopavel, lembrou o trabalho que classificou como fantástico, realizado por toda a classe de engenheiros, destacando a relevância do Crea-PR na fiscalização dos estandes. Ele ressaltou que, edição após edição, as entidades que representam os profissionais do setor participam do Show Rural, aproveitando esse evento dinâmico, uma verdadeira escola a céu aberto.

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O presidente da Federação dos Engenheiros Agronônomos do Paraná (FEA-PR), Cesar Veronese, enfatizou a importância de oferecer um espaço focado no profissional da agronomia durante o Show Rural. “Por tudo o que representa o evento, temos a obrigação de transformar esse espaço em uma casa efetiva do Engenheiro Agrônomo durante o evento. Temos aproximadamente 3 mil agrônomos diretamente envolvidos desde a preparação, muito tempo antes da semana do evento, além dos colegas de empresas participando”, completou.

Já Clodomir Ascari, presidente do Crea-PR, destacou a importância da orientação presente no estande do Crea e dos parceiros, com a realização de diversos painéis ao longo destes cinco dias do Show Rural, proporcionando oportunidades para discutir temas relevantes e encontrar alternativas no mercado.

Também estão presentes no Show Rural Coopavel a Caixa de Assistência do Profissional (Mútua), presidida pelo Engenheiro Agrônomo Francisco Almeida; a Mútua-PR, representada pelo Engenheiro Eletricista Edson Dalla Vechia; a Federação dos Engenheiros Agronônomos do Paraná (FEAPR), presidida pelo Engenheiro Agrônomo Cesar Veronese; representantes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea); e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), presidido pelo Engenheiro Agrônomo Clodomir Ascari.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Alta no preço global de alimentos acende alerta e cria oportunidades para o agro brasileiro

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O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu em abril e atingiu a média de 128,3 pontos, uma alta de 1% em relação a março. A elevação foi puxada principalmente pelos preços dos cereais, carnes e lácteos, o que acende um sinal de atenção — e também de oportunidade — para o agronegócio brasileiro, especialmente para os produtores de soja, milho, arroz, carnes e leite.

Mesmo com a alta, o índice segue 19,9% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, mas ficou 7,6% acima do nível de abril do ano passado. O movimento indica uma retomada gradual da demanda global por alimentos, em um cenário de estoques apertados, conflitos geopolíticos e variações cambiais. Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores mundiais de grãos e carnes, esse movimento pode significar mais competitividade e maior rentabilidade para o setor.

O subíndice de preços dos cereais avançou 1,2% em abril. O trigo subiu com a menor oferta da Rússia e o câmbio mais favorável para exportadores. Já o milho foi impulsionado pela redução de estoques nos Estados Unidos e pela suspensão temporária de tarifas por parte daquele país. O arroz também subiu 0,8% no mês.

Esse cenário pode beneficiar diretamente os produtores brasileiros, que vêm enfrentando custos altos de produção, mas agora podem encontrar margens melhores nas exportações, principalmente se o dólar continuar em patamar elevado. Goiás, Mato Grosso e Paraná, grandes produtores de milho e soja, podem se aproveitar do momento para ampliar vendas externas, principalmente para a Ásia.

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O preço médio dos óleos vegetais caiu 2,3% em abril, puxado pela queda do óleo de palma. Mas o óleo de soja, importante para o Brasil, continuou subindo, sustentado pela demanda aquecida no mercado internacional. Isso mantém a soja brasileira em posição estratégica, principalmente considerando a boa produção esperada em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná.

O subíndice de preços da carne subiu 3,2% em abril. A carne suína liderou o avanço, com a Europa ampliando compras após liberação sanitária da Alemanha. A bovina também ganhou fôlego com demanda estável e oferta global apertada. No Brasil, destaque para a carne de frango, cujos preços subiram por causa da forte demanda interna e menor ritmo de abates durante os feriados de Páscoa.

Para os pecuaristas e integrados da avicultura, os números são positivos: mostram uma retomada no mercado global, com espaço para ampliação das exportações brasileiras, especialmente para mercados como China, União Europeia e países árabes.

Os preços dos lácteos subiram 2,4% em abril e estão quase 23% acima do patamar de um ano atrás. A manteiga alcançou seu maior valor histórico, puxada pela alta demanda por gordura láctea e estoques reduzidos na Europa. Queijos e leite em pó também subiram, com destaque para o mercado da Oceania.

Esse movimento pode representar boas oportunidades para os produtores de leite brasileiros, desde que consigam superar os desafios internos de custo de produção e logística. A alta internacional pode ajudar a pressionar os preços pagos ao produtor no mercado interno.

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Na contramão dos outros alimentos, o açúcar caiu 3,5% em abril e está quase 11% abaixo do valor de um ano atrás. A razão é, em parte, o próprio Brasil: a produção acima do esperado na segunda quinzena de março e a desvalorização do real ajudaram a derrubar os preços internacionais.

Ainda assim, o setor sucroalcooleiro segue competitivo e os bons níveis de produção nas regiões Centro-Sul e Nordeste devem manter o Brasil como o maior exportador global. A menor cotação do petróleo também contribui para a queda do açúcar, já que reduz o incentivo para destinar mais cana para o etanol.

O que o produtor precisa saber:

  • O cenário internacional sinaliza uma recuperação da demanda por alimentos, com reflexos diretos nos preços.

  • Soja, milho, carnes e lácteos estão em alta e oferecem boas oportunidades de exportação.

  • A volatilidade do câmbio, os estoques globais e a política comercial de países importadores ainda podem trazer incertezas.

  • A queda no açúcar mostra que o Brasil tem peso no mercado global — tanto para subir quanto para derrubar preços.

A mensagem para o produtor rural é clara: o mundo está voltando a comprar mais alimentos, e o Brasil — especialmente seu agro — está no centro desse movimento. Quem estiver bem preparado, com planejamento, gestão eficiente e acesso a mercados, poderá aproveitar o bom momento para crescer.

Fonte: Pensar Agro

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