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Copacol promove reunião sobre ovos férteis: biosseguridade e divisão de frutos

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Para garantir mais segurança e transparência na parceria entre cooperativa e produtor rural, a partir de janeiro a Copacol passa a contar com um novo sistema de pagamento: a divisão de frutos. Para que os cooperados entendam exatamente como tudo funcionará, os produtores de ovos férteis tiveram um encontro nesta terça-feira, 27.

O gerente de Produção de Pintainhos da Copacol, Francismar Sanches, comenta que o objetivo do encontro foi mostrar aos produtores como foi o ano de 2022 e também trazer essa atualização tão importante que passa a acontecer a partir do próximo ano. “Trouxemos essas informações que são de interesse do produtor rural, referente aos números e a produção do ano, além de explicar exatamente como acontece a nova forma de pagamento. Além disso, aproveitamos a oportunidade para alertá-los sobre os perigos da influenza aviária, que vem assombrando países vizinhos”.

Outros dois assuntos foram trazidos aos produtores no encontro: a renovação de seguros, que foi explicado pelo analista financeiro da Copacol, Flaviano Rodrigo da Silva; e como será feita a assinatura dos contratos da nova sistemática de pagamento, que será digital, tema explanado pela analista Tributária, Bruna Borofski.

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NOVA SISTEMÁTICA

Após uma ampla e rigorosa análise de um ano da atividade, a Cooperativa definiu um novo modelo de pagamento das Integrações, preservando os rendimentos aos cooperados, visando proteger a atividade e evidenciando a parceria. Para a remuneração dos rendimentos zootécnicos o critério financeiro passa ao físico, denominado divisão de frutos. “Queremos fortalecer a parceria entre Cooperativa e cooperado, que já é consolidada. Por isso estamos implementando essa mudança no sistema financeiro. A partir de janeiro estaremos com esse novo modelo implantado”, afirma o superintendente de Produção, Irineu Dantes Peron.

O produtor Pedro Paini, de Goioerê, aprovou a nova sistemática. “Achei uma forma boa, segura e transparente tanto para nós produtores quanto para a Cooperativa. Trabalhamos em um sistema de parceria e nessa explicação de hoje pudemos perceber a preocupação da Copacol em manter esse trabalho conjunto garantido”.

BIOSSEGURIDADE

A influenza aviária foi um tema bastante discutido durante o encontro. “Nossa biosseguridade é o nosso maior bem. Por isso, devemos tomar todos os cuidados necessários para que esta doença não chegue até o nosso país. Precisamos estar sempre atentos e fazer a nossa parte. Vamos nos cuidar ao máximo”, destaca o diretor-presidente Valter Pitol.

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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