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Copacol conscientiza sobre influenza aviária e atualiza produtores sobre CTA

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Os cooperados estiveram reunidos para mais uma rodada dos Encontros da Avicultura, onde a sanidade das aves esteve no foco, com orientação sobre as medidas de prevenção à influenza aviária. Foram realizadas reuniões em Jesuítas, Formosa do Oeste, Goioerê, Nova Aurora e Cafelândia. Em Jotaesse, Tupãssi, a reunião será às 19h desta sexta-feira.

O médico veterinário e especialista em sanidade de Aves, Alberto Bach, conversou com os cooperados sobre a doença, abordando o status no mundo, as medidas de prevenção e a importância dos cuidados diários nos aviários. “Essas conversas são importantes e esse assunto em específico chama muito a atenção dos produtores, porque é algo muito atual na nossa realidade. Saber as medidas de prevenção é indispensável para continuarmos com a nossa sanidade: a entrada de pessoas estranhas nos aviários é proibida; além disso, todos os instrumentos devem ser utilizados, como troca de calçados e roupas antes de acessar os galpões; os arcos de desinfecção na entrada das propriedades precisam estar em funcionamento”.

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Esse trabalho de conscientização já é realizado pela Cooperativa. A intensificação atende a uma recomendação do Ministério da Agricultura e da ABPA, a Associação Brasileira de Proteína Animal.

De acordo com o superintende de Produção da Copacol, Irineu Dantes Peron, é essencial proporcionar um momento de capacitação aos produtores, onde eles têm a oportunidade de tirar dúvidas. “Semestralmente fazemos essas reuniões para deixar o nosso cooperado bem informado e atualizado sobre a atividade. O assunto influenza aviária está muito em alta e precisamos manter o nosso foco constante, evitando a chegada da doença em planteis comerciais”.

Os cooperados também foram atualizados sobre a construção do CTA (Centro de Treinamento da Avicultura), em Central Santa Cruz, que em breve estará pronto para capacitar avicultores e colaboradores do sistema de integração.

O diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, também esteve presente na reunião. Ele enfatizou o momento de cautela na área rural, além dos desafios comerciais para que exista equilíbrio na comercialização do produto final, garantindo bons resultados à Cooperativa. “Encontros como esses são uma oportunidade para o produtor se atualizar e tirar dúvidas. Sempre trazemos temas atuais e de relevância para a atividade: a influenza aviária está aí e precisamos nos manter atentos. Relembrar a importância dos cuidados e da necessidade de continuarmos fazendo o nosso dever de casa”.

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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